Maria Luís Albuquerque, comissária europeia – #amemoriaecurta
A nomeação de Maria
Luís saudada pela direita deve-se mais à amnésia coletiva do que ao eventual
mérito da professora de um promissor gestor da Tecnoforma que acabou PM depois
da falência fraudulenta a que conduziu a inútil empresa.
Foi secretária de Estado de um distinto académico e medíocre
político que se demitiu por sentir ter falhado nas funções políticas. Subiu
assim a ministra levando à demissão irrevogável de Paulo Portas que não lhe
reconhecia currículo nem preparação e via nela as falhas éticas que denunciara
aos governantes do PS.
Tomou posse como ministra de um governo inexistente, na
ausência do CDS, governo que Cavaco inventou enquanto chantageava Portas para
se salvar e ao insólito governo. Sabe-se o que aconteceu, com reforço de
Portas, vice-presidente, e do CDS.
No governo quando os negociadores das “Swaps” foram
denegridos esqueceu as que tinha feito quando da sua passagem pela Refer.
Promoveu a destruição do grupo GES/BES na experiência de
laboratório em que pediu a Assunção Cristas para a apoiar num Conselho de
Ministros feito por telemóvel e com a sua anuência leviana, capaz de pôr um
‘gosto’ a pedido da amiga como quem o põe na página do Facebook de uma qualquer
pastelaria.
As privatizações ruinosas e a gestão de créditos do Governo
foram o currículo que a levou, pouco mais de 2 meses após a queda, aos braços
da Arrow Global, gestora do crédito malparado (vulgo, falências), no Mundo e no
nosso País, com o conhecimento que levava do insuportável volume de crédito
malparado do Governo que integrou.
O estrépito do part-time em Londres nos meios políticos, consultora
de cobradores de fraque das dívidas, levou-a à emissão do seguinte comunicado:
“A função de administradora não executiva não tem nenhuma
incompatibilidade ou impedimento legal pelo facto de ter sido ministra de
Estado e das Finanças e de ser deputada. Qualquer outra leitura que possa ser
feita desta nomeação só pode ser entendida como mero aproveitamento
político-partidário…”.
Aqui fica para avaliação das exigências éticas da própria e
de Montenegro, PM que a propôs no momento que julgou mais adequado às eleições
antecipadas de que precisa.
Há diferenças
substanciais entre currículo e cadastro.
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