Miguel Almeida e o caso Freeport
Se um deputado se esconde na Assembleia da República para se furtar ao julgamento de um crime comum é um caso de cobardia e uma fraude às instituições democráticas.
A imunidade parlamentar é um direito que protege os deputados para legitimamente exercerem o seu direito de crítica política sem risco de represálias. Não serve para refúgio de réus do delito comum.
Foi uma vergonha da última legislatura o refúgio do então deputado Cruz e Silva, acusado de peculato e outros crimes, para se furtar ao julgamento no tribunal de Águeda.
O mesmo se pode dizer de António (?) Preto, presidente da distrital do PSD de Lisboa, acusado de cumplicidade num processo de cartas de condução falsas, em Tábua.
Agora é o cidadão Miguel de Almeida que, após a acusação de uma grave urdidura contra o actual primeiro-ministro, a fim de o prejudicar eleitoralmente, se refugia na Assembleia da República em vez de provar a sua inocência como faria uma pessoa de bem.
Que respeito merece um partido que acoita um arguido de um crime eticamente grave, de conspiração contra a democracia, acoitando-o na Assembleia da República?
É este PSD que pretende ser alternativa ao PS?
P.S. Paulo Pedroso pediu a suspensão do mandato para se entregar à prisão. Que diferença ética, que abismo separa dois cidadãos, ambos a contas com a justiça, ambos inocentes até trânsito em julgado da respectiva sentença!
Apostila - Miguel Almeida foi chefe de gabinete de Santana Lopes, numa parte da curta e infeliz passagem de PSL pelo Governo.
A imunidade parlamentar é um direito que protege os deputados para legitimamente exercerem o seu direito de crítica política sem risco de represálias. Não serve para refúgio de réus do delito comum.
Foi uma vergonha da última legislatura o refúgio do então deputado Cruz e Silva, acusado de peculato e outros crimes, para se furtar ao julgamento no tribunal de Águeda.
O mesmo se pode dizer de António (?) Preto, presidente da distrital do PSD de Lisboa, acusado de cumplicidade num processo de cartas de condução falsas, em Tábua.
Agora é o cidadão Miguel de Almeida que, após a acusação de uma grave urdidura contra o actual primeiro-ministro, a fim de o prejudicar eleitoralmente, se refugia na Assembleia da República em vez de provar a sua inocência como faria uma pessoa de bem.
Que respeito merece um partido que acoita um arguido de um crime eticamente grave, de conspiração contra a democracia, acoitando-o na Assembleia da República?
É este PSD que pretende ser alternativa ao PS?
P.S. Paulo Pedroso pediu a suspensão do mandato para se entregar à prisão. Que diferença ética, que abismo separa dois cidadãos, ambos a contas com a justiça, ambos inocentes até trânsito em julgado da respectiva sentença!
Apostila - Miguel Almeida foi chefe de gabinete de Santana Lopes, numa parte da curta e infeliz passagem de PSL pelo Governo.
Comentários
O Ponte Europa não é local para transacções ou negócios particulares. Por isso apaguei a mensagem.
Há sempre uma primeira vez.
Ninguém branqueou ninguém. Os tribunais decidirão.
O que está em causa é o comportamento de quem se refugia na A.R. para não ser julgado por delitos comuns.
Não retiro o que escrevi. Pelo contrário, reitero.
Quanto às acusações que faz ao irmão de Paulo Pedroso não posso comentar o que não conheço. Sei apenas que suspendeu ou se demitiu do Conselho Superior da Magistratura, para que tinha sido designado, na sequência das acusações de que o irmão foi alvo.
Quanto ao que fizeram a Ferro Rodrigues - uma canalhice - espero que não seja uma reincidência aquilo a que o Expresso e a Visão chamaram «Conspiração santanista».
AI DR, ESSA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
"DOU 2 BILHETES PARA OS U2, A QUEM ME ARRANJAR 2 BILHETES PARA O CONCERTO DE ESTREIA DO EMANUEL EM COIMBRA
ASSUNTO SÉRIO
FAVOR FALAR NO CAFÉ RITZ DA AV DIAS DA SILVA,PERGUNTAR PELO FILHO DO SR DOUTOR E O SR DO CAFÉ VEM TER COMIGO "
Porém, a decisão aqui em causa não pode ser assacada a um partido mas ao sistema, não é uma comissão que decide?
Alguém que pensa à esquerda, mas que não concorda com o aumento de IVA e outras coisas.