Portugal - o regresso do Inferno
Para avaliação do ex-ministro da Defesa, transcrevo um artigo do prestigiado coronel J. B. Barroca Monteiro, que apreciou criticamente os desvarios decisórios de Paulo Portas.
«Portugal continua a arder - Porque arde Portugal? ... Após o terrível ano de 2003 em que o país viu arder metade da sua floresta e queimar um dos seus maiores recursos naturais, não se pode dizer que a segurança nacional tenha sido efectivamente acautelada.
Quanto aos condicionalismos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, imagine-se quantos destacamentos, que equipamentos, não poderiam estar assegurados com uma pequena parcela das dezenas de milhões de contos de uma 2º esquadra de F-16 perfeitamente inútil, ou de um desnecessário terço que se vai gastar com 300 viaturas blindadas, algo como 25 (vinte e cinco) milhões de contos! Verbas na Lei de Programação Militar deste Governo, para equipamentos nos anos 2003 e 2004: 357,2 milhões de euros (71,6 milhões de contos). Com a devida parcela de desperdício, obviamente.
PS - Culpa deste MD? Quanto aos políticos, que tão criticados são nas salas de oficiais e mesmo entre os generais, ou em cartas abertas, a cada um as suas responsabilidades. Que em última instância, são efectivamente do Governo - PM e MDN.
Obs: de artigo enviado ao Jornal de Fundão, zona de início dos incêndios (Jan04 - não publicado). JB Barroca Monteiro Lisboa, 9 Jun 05.»
«Portugal continua a arder - Porque arde Portugal? ... Após o terrível ano de 2003 em que o país viu arder metade da sua floresta e queimar um dos seus maiores recursos naturais, não se pode dizer que a segurança nacional tenha sido efectivamente acautelada.
Quanto aos condicionalismos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, imagine-se quantos destacamentos, que equipamentos, não poderiam estar assegurados com uma pequena parcela das dezenas de milhões de contos de uma 2º esquadra de F-16 perfeitamente inútil, ou de um desnecessário terço que se vai gastar com 300 viaturas blindadas, algo como 25 (vinte e cinco) milhões de contos! Verbas na Lei de Programação Militar deste Governo, para equipamentos nos anos 2003 e 2004: 357,2 milhões de euros (71,6 milhões de contos). Com a devida parcela de desperdício, obviamente.
PS - Culpa deste MD? Quanto aos políticos, que tão criticados são nas salas de oficiais e mesmo entre os generais, ou em cartas abertas, a cada um as suas responsabilidades. Que em última instância, são efectivamente do Governo - PM e MDN.
Obs: de artigo enviado ao Jornal de Fundão, zona de início dos incêndios (Jan04 - não publicado). JB Barroca Monteiro Lisboa, 9 Jun 05.»
Comentários
Esta cidade
Há-de ser uma fronteira
E a verdade
Cada vez menos
Cada vez menos
Verdadeira
Quer eu queira
Quer não queira
No meio desta liberdade
Filhos da puta
Sem razão
E sem sentido
No meio da rua
Nua crua e bruta
Eu luto sempre do outro lado da luta
A polícia já tem o meu nome
Minha foto está no ficheiro
Porque eu não me rendo
porque eu não me vendo
Nem por ideais
Nem por dinheiro
E como eu sou e quero ser sempre assim
Um rio que corre sem princípio nem fim
O poder podre dos homens normais
Está a tentar dar cabo de mim
Cabo de mim
Tivesse eu feito o contrato/negócio dos submarinos no NDN, vendo o que temos visto à nossa volta, porque não ter aproveitado para contar com duas novas contas bancárias, no Dubai e nos States p.ex?
De que viverá este rapaz?
De algum milagre da senhora de Fátima?
Concordo que as de Paulo Portas foram em grande parte dispatadas mas isso não significa que não devam ser feitas.
Quanto a haver ou não dinheiro, claro que há, basta Portugal libertar-se da canga do Euro.