É preciso estar atento
Na sequência da publicidade feita por Carlos Felício a um texto anónimo, sob o título «Vamos combater a crise», não posso deixar de tecer algumas considerações:
Em primeiro lugar torna-se suspeito um apelo para a data de 10 de Junho, a data que a ditadura confiscou para «Dia de Portugal» e aproveitou para fazer a sua própria propaganda e condecorar as vítimas da guerra colonial a que chamava «Heróis do Ultramar».
Depois, o ataque sistemático aos sucessivos governos e à sua má gestão é um grito de revolta populista que se dirige essencialmente contra o actual Governo que entrou há pouco em funções, explorando as medidas gravosas que as dificuldades da conjuntura internacional e a herança recente tornaram obrigatórias.
Quanto às mordomias, que o «manifesto» ataca, estão a ser combatidas, pela primeira vez, e a sofrer uma deliberada ameaça.
O apelo é, na forma e na substância, uma manifestação reaccionária que apela a oitocentos anos de história e explora sentimentos nacionalistas. Não passa de uma manifestação serôdia de fascismo.
Em primeiro lugar torna-se suspeito um apelo para a data de 10 de Junho, a data que a ditadura confiscou para «Dia de Portugal» e aproveitou para fazer a sua própria propaganda e condecorar as vítimas da guerra colonial a que chamava «Heróis do Ultramar».
Depois, o ataque sistemático aos sucessivos governos e à sua má gestão é um grito de revolta populista que se dirige essencialmente contra o actual Governo que entrou há pouco em funções, explorando as medidas gravosas que as dificuldades da conjuntura internacional e a herança recente tornaram obrigatórias.
Quanto às mordomias, que o «manifesto» ataca, estão a ser combatidas, pela primeira vez, e a sofrer uma deliberada ameaça.
O apelo é, na forma e na substância, uma manifestação reaccionária que apela a oitocentos anos de história e explora sentimentos nacionalistas. Não passa de uma manifestação serôdia de fascismo.
Comentários
" ... A nossa sociedade autoriza tudo o que não a incomoda. Se isto já não é plenamente verdade nos nossos dias, e se estamos em crise, é porque o interesse imediato dos que estão no poder se encontra em contradição com os valores que fundamentam este mesmo poder. É-lhes necessário, por exemplo, incentivar o consumo que os enriquece, em detrimento da moral que os legitima. Pela primeira vez, o poder fundamenta-se na confusão e não na ordem. Daí a mentira generalizada, de que a língua sofre... "
in Bernard Noel, in 'O Castelo da Ceia
(…)
Quanto às mordomias, que o «manifesto» ataca, estão a ser combatidas, pela primeira vez, e a sofrer uma deliberada ameaça.
(…)
É já a seguir, é que é mesmo já a seguir!
E pergunta o estimado leitor:
- E de quem é a ameaça?
De alguns sectores do PS que à revelia (digo eu) de Sócrates colocaram Fernando Gomes na GALP, tendo este que renunciar, infelizmente, ao cargo de deputado da Nação mas seguramente que continuará com o mesmo empenho que colocava quando defendia os seus eleitores portuenses.
Ainda vamos ter a GALP a fazer publicidade num dos chamados grandes do ponta-pé-na-bola e não estou a falar da Briosa…
A ver vamos, como diz o ceguinho.
Estou em grande parte de acordo consigo.
Admito até que Fernando Gomes é um bom economista e os meus amigos do Porto dizem-me que foi um bom Presidente de Câmara.
Embora não aceite que um político seja prejudicado por isso, penso que foi um erro plítico esta nomeação. Pode ser vista como a de Celeste Cardona para a CGD.
PERGUNTA INOCENTE
DEPOIS DE TER LIDO A ENTREVISTA DO GASPAR DOS PERFUMES,SOBRE O NEGÓCIO EM BAIXA NA BAIXA,DEIXO A QUESTÃO:
AINDA TEMOS KENGAS NA BAIXA?
JÁ REGRESSOU ÀS AVENÇAS DO ESTADO?
è necessário é que o Povo de força a Socrates,aquele que pela primeira vez ousou tomar medidas corajosas.
O resto é conversa de "virgens" que hipocritamente parece só agora descobriram o que sempre existiu...
Onde estavam esses SR?????
Ai tanta demagogia.......
Homens sérios precisam-se.....