Vamos combater a crise 5
Passou pelo meu email, um texto que gostaria de partilhar convosco.
"Caro Sr. Primeiro-Ministro :
Venho por meio desta comunicação manifestar meu total apoio ao se esforço de modernização do nosso país. Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais.
Vou explicar: Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário (20 para o IRS e 11 para a Segurança Social).
Como pode ver, sou um cidadão afortunado. Cada vez que eu, no supermercado, gasto o que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19% para si (31+19P). Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral. Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75% daquilo que me paga para a Segurança Social. E ainda 33% para o Estado (50+23,75+336,75).
Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso. Minha sugestão, é invertermos as percentagens. A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário.
Funcionaria assim: Eu fico com 6,75% limpinhos, sem qualquer ónus mas o Governo fica com as contas de:
- Despesas Escolares,
- Seguro de Saúde,
- Despesas com médicos,
- Medicamentos,
- Materiais escolares,
- Condomínio,
- Água,
- Luz,
- Telefone,
- Energia,
- Supermercado,
- Gasolina,
- Vestuário,
- Lazer,
- Portagens,
- Cultura,
- Contribuição Autárquica,
- IVA,
- IRS,
- IRC,
- Imposto de Circulação
- Segurança Social,
- Seguro do carro,
- Inspecção Periódica,
- Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento
- E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias.
- Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do meu coração!
Ass: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.
PS: Podemos até negociar a percentagem!!!"
Venho por meio desta comunicação manifestar meu total apoio ao se esforço de modernização do nosso país. Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais.
Vou explicar: Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário (20 para o IRS e 11 para a Segurança Social).
Como pode ver, sou um cidadão afortunado. Cada vez que eu, no supermercado, gasto o que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19% para si (31+19P). Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral. Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75% daquilo que me paga para a Segurança Social. E ainda 33% para o Estado (50+23,75+336,75).
Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso. Minha sugestão, é invertermos as percentagens. A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário.
Funcionaria assim: Eu fico com 6,75% limpinhos, sem qualquer ónus mas o Governo fica com as contas de:
- Despesas Escolares,
- Seguro de Saúde,
- Despesas com médicos,
- Medicamentos,
- Materiais escolares,
- Condomínio,
- Água,
- Luz,
- Telefone,
- Energia,
- Supermercado,
- Gasolina,
- Vestuário,
- Lazer,
- Portagens,
- Cultura,
- Contribuição Autárquica,
- IVA,
- IRS,
- IRC,
- Imposto de Circulação
- Segurança Social,
- Seguro do carro,
- Inspecção Periódica,
- Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento
- E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias.
- Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do meu coração!
Ass: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.
PS: Podemos até negociar a percentagem!!!"
Comentários
Os Administradores do banco de Portugal também apertam o Cinto 60
viaturas novinhas - Faz deste povinho Estúpido
Estando nós habituados a ver o Dr. Vitor Constâncio a defender, dia sim
dia não, a contenção da massa salarial, em especial a dos funcionários
públicos, e tendo sido que o Governo decidiu que os assalariados que
auferem de salário mínimo só podem ter aumentos equivalentes a uma bica por
dia de trabalho efectivo, não deixou de ser uma feliz coincidência saber
que os administradores do Banco de Portugal também apertam o cinto.
Pois, apertam o cinto de viaturas novinhas em folha: o governador, Vítor
Constâncio, teve direito a um BMW 530 D, no valor de 67400 euros (13400
contos). Para dois administradores foram um Saab Sport Sedam 2.2, no valor
de 37 mil euros (7400 contos) e um Volvo V40 1.9D, de 36730 euros(7363
contos). E para que o motorista do Dr. Vitor Constâncio não se sentisse
diminuído também levou um Peugeot 206 color line.
No Banco de Portugal existem 56 viaturas atribuídas para 1794
funcionários, o que dá um carrinho por cada 32 almas. O mesmo rácio
aplicado à DGCI implicaria que esta disporia de um parque com nada menos
que com 406 viaturas, o que agora dava um jeitão para cumprir as últimas
ordens do senhor ministro a, e ir a correr atrás de todos os que devem
impostos a ver se davam um remendinho no buraco orçamental. E se aplicado
aos 700.000 funcionários públicos isso implicaria que o Estado deveria ter
qualquer coisa como 21.875 viaturas, o que dava ocupação à Ford Europa por
uns tempinhos.
Ao que parece, o Banco de Portugal dá o exemplo de uma forma original:
quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é estúpido ou não tem
arte. E o Dr. Vitor Constâncio que há uns tempos aumentou o seu próprio
vencimento, de estúpido não parece ter mesmo nada, podia era andar um pouco
mais calado.
Parabéns Dr. Vitor Constâncio!
Onde está a legitimidade para pedir sacrifícios aos cidadãos?