Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
Comentários
A Comunidade Europeia que se ponha a pau com os apoios...
Hoje, ela é usada no Médio Oriente, com a oposição da Rússia, mas o beneplácito dos EUA. A finalidade é a mesma, só os interesses comerciais é que mudaram.
Normalmente, no Médio Oriente a balcanização dá origem a uma variante: a "libanização". Isto é, fazem-se cohabitar no mesmo Estado várias facções armadas correspondendo a várias opções político-militares.
Ficamos, armados até aos dentes, à beira da guerra.
E aguardamos essa evolução não só no Kosovo, mas nas situações similares - mediterrânicas, nos Urais e no Caucaso.
Os EUA vão apoiar tudo isto "de longe", do outro lado do Atlantico.
A "batata" quente vai rebentar no quintal da UE.
Durão Barroso não goza de independência política suficiente face aos americanos para lidar este problema com equilíbrio e na intransigente defesa dos interesses europeus.
Neste particular momento, mais próximos de Moscovo do que de Washington.
Mais uma vez a Europa não soube tratar da casa e deixou que os americanos a viessem incendiar.
Não me canso de afirmar, que pese embora algumas criticas que possam ser imputadas aos regimes em termos de politica interna, o eixo Rússia, Irão, Venezuela é o único que se opõe ao imperialismo e à ocupação militar levada a cabo pelo Mister Danger Bush.
relativamente à intervenção no Kosovo, foram as potências europeias que mendigaram a adesão americana a uma intervenção militar e não o contrário. Entre o não intervencionismo do consulado Clinton e a inépcia europeia na gestão da crise bósnia (lembremos-nos de Srbrenica), tornou-se a nuvem por Juno e utilizou-se uma caçadeira para matar uma formiga.
A Europa pode muito bem resolver os seus problemas: