Timor - um barril de pólvora

Os Estados Unidos aconselharam os seus cidadãos a não se deslocarem a Timor-Leste, devido ao "potencial de violência" no país.

Comentários

e-pá! disse…
O aviso norte-americano aos seus cidadãos sobre Timor-Leste é extremamente significativo.

Tudo indica que estará, depois da tentativa de assassinato a Ramos-Horta, em lento desenvolvimento, uma profunda intervenção político militar no território, sob o comando australiano, apoiada por Xanana Gusmão e, em última análise, visando a Fretilin enquanto estrutura política mais representativa e mais consequente na defesa dos interesses de Timor perante os insaciáveis apetites australianos e pessoalmente representados por Mari Alkatiri.

Por outro lado, a rejeição por parte de Xanana de uma Comissão de Investigação Internacional proposta dada por outros líderes políticos e partisdários, é comprometedora para o actual PM de TL.
A confirmação da intenção de Ramos-Horta - terá referido isso a Lula da Silva? - de convocar novas eleições a quem prejudicaria?
Xanana e Fernando Araújo?

O que falta contar na história do ataque à coluna do PM? Estes ataque é simultâneo com um outro ataque à residência onde se encontarvam a mulher e os filhos?
Porque Xanana não aconselha que se veja o video de Reinado?
- Por motivos humanitários ou porque as viaturas da coluna militar do malogrado major, tinham matriculas do Governo de Timor-Leste!

A grande questão centra-se - quer para o Governo português, quer para a comunidade internacional - na incognita: Ramos-Horta recuperará?
Ou, na negativa:
Xanana continuará, na política timorense, como administrador australiano em Dili?

A Nota do Governo português (Bruxelas 18.02.08) é extremamente diplomática "Está preocupado com a situação no País" e interroga-se sobre a recuperação de Ramos-Horta.
Sobre Xanana é lacónico:
"O primeiro-ministro timorense escapou ileso da emboscada que sofreu."
Pouco, para quem tem no local um destacamento militar (embora sobre a egide da ONU).
Muito pouco, para quem, numa situação dessas, deve manter os seus cidadãos informados, nomeadamente na eminência de prováveis confrontos (como sugere a nota americana).

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