Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
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Tudo indica que estará, depois da tentativa de assassinato a Ramos-Horta, em lento desenvolvimento, uma profunda intervenção político militar no território, sob o comando australiano, apoiada por Xanana Gusmão e, em última análise, visando a Fretilin enquanto estrutura política mais representativa e mais consequente na defesa dos interesses de Timor perante os insaciáveis apetites australianos e pessoalmente representados por Mari Alkatiri.
Por outro lado, a rejeição por parte de Xanana de uma Comissão de Investigação Internacional proposta dada por outros líderes políticos e partisdários, é comprometedora para o actual PM de TL.
A confirmação da intenção de Ramos-Horta - terá referido isso a Lula da Silva? - de convocar novas eleições a quem prejudicaria?
Xanana e Fernando Araújo?
O que falta contar na história do ataque à coluna do PM? Estes ataque é simultâneo com um outro ataque à residência onde se encontarvam a mulher e os filhos?
Porque Xanana não aconselha que se veja o video de Reinado?
- Por motivos humanitários ou porque as viaturas da coluna militar do malogrado major, tinham matriculas do Governo de Timor-Leste!
A grande questão centra-se - quer para o Governo português, quer para a comunidade internacional - na incognita: Ramos-Horta recuperará?
Ou, na negativa:
Xanana continuará, na política timorense, como administrador australiano em Dili?
A Nota do Governo português (Bruxelas 18.02.08) é extremamente diplomática "Está preocupado com a situação no País" e interroga-se sobre a recuperação de Ramos-Horta.
Sobre Xanana é lacónico:
"O primeiro-ministro timorense escapou ileso da emboscada que sofreu."
Pouco, para quem tem no local um destacamento militar (embora sobre a egide da ONU).
Muito pouco, para quem, numa situação dessas, deve manter os seus cidadãos informados, nomeadamente na eminência de prováveis confrontos (como sugere a nota americana).