Nuno Crato – De honrado professor a ministro medíocre de um medíocre Governo
Nuno Crato, dizia hoje no telejornal das 20H00, na RTP, que o ensino do inglês deixava de ser de oferta obrigatória no 1.º ciclo porque «à palavra ‘obrigatório’, preferimos (plural majestático?) a palavra liberdade».
O ministro da facultativa Educação e Ciência, que acrescentou ao curriculum académico o pouco glorioso epíteto de ministro de Passos Coelho, acaba com a obrigatoriedade do ensino de Inglês no 1.º ciclo, retrocesso civilizacional que coloca os filhos dos pobres em desigualdade com os filhos de quem pode pagar o ensino da referida língua.
Melhor dito, o ensino do língua inglesa fazia parte obrigatória das chamadas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), embora estas fossem de frequência facultativa. Agora, graças à ‘liberdade’, segundo Crato, deixou de fazer parte obrigatória, forma que encontrou para o banir e contribuir para o regresso à discriminação social.
Curiosamente, as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), continuam a ser de “oferta obrigatória”, como dizem os docentes discricionariamente nomeados pelos bispos diocesanos e obrigatoriamente pagos pelo Estado Português.
Há vidas que minam a honra e corroem a decência, num trajeto sombrio, de quem vem da escola pública para a arruinar, fazendo medrar colégios privados e escolas pias.
O ministro da facultativa Educação e Ciência, que acrescentou ao curriculum académico o pouco glorioso epíteto de ministro de Passos Coelho, acaba com a obrigatoriedade do ensino de Inglês no 1.º ciclo, retrocesso civilizacional que coloca os filhos dos pobres em desigualdade com os filhos de quem pode pagar o ensino da referida língua.
Melhor dito, o ensino do língua inglesa fazia parte obrigatória das chamadas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), embora estas fossem de frequência facultativa. Agora, graças à ‘liberdade’, segundo Crato, deixou de fazer parte obrigatória, forma que encontrou para o banir e contribuir para o regresso à discriminação social.
Curiosamente, as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), continuam a ser de “oferta obrigatória”, como dizem os docentes discricionariamente nomeados pelos bispos diocesanos e obrigatoriamente pagos pelo Estado Português.
Há vidas que minam a honra e corroem a decência, num trajeto sombrio, de quem vem da escola pública para a arruinar, fazendo medrar colégios privados e escolas pias.
Comentários
E dados os antecedentes políticos do ministro é provável que queira subsituir o inglês por mandarim devendo a China 'enviar' professores a preços competitivos (p. exº: através de um convénio com a EDP). Será?
A inclusão de empresas privadasno sistema (para além do Ministério e das Câmaras Municipais), criadas ad-hoc para fazer a gestão de professores (monitores), a recibo verde, dá margem à feniciação do negócio. Uma parcela da verba que suporta estas atividades vai para estas empresas quando deveria ser remuneração dos professores contratados. Por outro lado os tempos de trabalho semanal atribuídos são reduzidíssimos conseguindo-se com isso, de uma cajadada, retirar um utente dos centros de emprego e criar mais um pobre. Tudo bem pensado. E o tempo de trabalho impede-os de beneficiar do subsídio de desemprego.
Mas isso não se passa com as aulas de EMRC que são pagas e de oferta obrigatória.
Foram direitos adquiridos em regime democrático, para vergonha nossa, num Estado laico.