A ânsia do poder e o oportunismo mórbido
Quando se procura o poder, sem um projeto mobilizador, um programa para sufragar ou uma simples ideia construtiva, esperando que caia nos braços do clube que se frequenta, fomenta-se a decadência ética dos partidos e a erosão do regime.
Ver a Dr.ª Assunção Cristas a acusar o PM de falta de sentido de Estado, logo ela que assinou, sem pensar, a resolução do BES, lembra os comentadores das redes sociais a criticarem Saramago com a mais despudorada prevaricação na ortografia e na sintaxe.
Analisar as redes de intriga que este PSD fabricou para lançar o medo e a suspeição no Estado, que Passos Coelho ensaiou de forma canhestra com o suicídio inventado pelo provedor da Misericórdia, candidato do PSD à Câmara de Pedrógão, temos a fotografia dos apoiantes da atual direção, impacientes por mortes, para saciarem a voracidade.
Assistir ao patético ultimato do líder parlamentar do PSD, na sua colossal ignorância, a exigir ao Governo a lista de mortos sob sigilo judicial, é não perceber o funcionamento democrático da separação dos poderes nem ponderar se é esse o desejo dos familiares.
Quem se afadigou a desmantelar o Estado, lhe retirou as alavancas do poder e deixou o sistema bancário e os serviços públicos num caos, não aguenta o período de nojo que a decência recomendava nem o alívio que a mudança de PR e PM trouxeram ao país.
À falta de políticos e de política fazem ruído, criam talibãs, soltam jagunços e largam os acólitos a uivar, grasnar e crocitar intrigas na esperança de receberem destroçado o país para cuja ruína usaram o poder e reincidem na oposição.
Por pior que seja esta oposição, defendo o seu direito a ser como é, mas exijo a quem se lhe opõem (cerca de 60%, de acordo com as últimas legislativas) que a desmascare, sem a deixar à solta. Basta a hegemonia nos órgãos de comunicação social para prosseguir a defesa dos interesses privados de que foi, no poder, a dedicada defensora.
Sendo uma utopia o acesso igual a canais televisivos generalistas, incluindo o público, é tempo de criar um órgão de esquerda, plural e pedagógico, que equilibre os pasquins da direita. Não o podendo sustentar em papel, faremos dele a referência ética e intelectual na Internet, onde só circulam veículos desta direita.
É urgente fazer frente a esta direita, e o combate democrático faz-se sobretudo pela palavra.
Ver a Dr.ª Assunção Cristas a acusar o PM de falta de sentido de Estado, logo ela que assinou, sem pensar, a resolução do BES, lembra os comentadores das redes sociais a criticarem Saramago com a mais despudorada prevaricação na ortografia e na sintaxe.
Analisar as redes de intriga que este PSD fabricou para lançar o medo e a suspeição no Estado, que Passos Coelho ensaiou de forma canhestra com o suicídio inventado pelo provedor da Misericórdia, candidato do PSD à Câmara de Pedrógão, temos a fotografia dos apoiantes da atual direção, impacientes por mortes, para saciarem a voracidade.
Assistir ao patético ultimato do líder parlamentar do PSD, na sua colossal ignorância, a exigir ao Governo a lista de mortos sob sigilo judicial, é não perceber o funcionamento democrático da separação dos poderes nem ponderar se é esse o desejo dos familiares.
Quem se afadigou a desmantelar o Estado, lhe retirou as alavancas do poder e deixou o sistema bancário e os serviços públicos num caos, não aguenta o período de nojo que a decência recomendava nem o alívio que a mudança de PR e PM trouxeram ao país.
À falta de políticos e de política fazem ruído, criam talibãs, soltam jagunços e largam os acólitos a uivar, grasnar e crocitar intrigas na esperança de receberem destroçado o país para cuja ruína usaram o poder e reincidem na oposição.
Por pior que seja esta oposição, defendo o seu direito a ser como é, mas exijo a quem se lhe opõem (cerca de 60%, de acordo com as últimas legislativas) que a desmascare, sem a deixar à solta. Basta a hegemonia nos órgãos de comunicação social para prosseguir a defesa dos interesses privados de que foi, no poder, a dedicada defensora.
Sendo uma utopia o acesso igual a canais televisivos generalistas, incluindo o público, é tempo de criar um órgão de esquerda, plural e pedagógico, que equilibre os pasquins da direita. Não o podendo sustentar em papel, faremos dele a referência ética e intelectual na Internet, onde só circulam veículos desta direita.
É urgente fazer frente a esta direita, e o combate democrático faz-se sobretudo pela palavra.
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