Todos somos racistas

Chamar racista ao Prof.André Ventura, da Universidade Autónoma de Lisboa, com conhecimento aprofundado de hebraico e arábico, que concluiu com 18 valores o ensino secundário no Externato Penafirme e licenciado em Direito na Universidade Nova, com 19 valores, é legítimo.

Que o insigne primata é um académico erudito, prova-o currículo que o próprio jurista publicita na Internet, segundo divulgou o jornalista Pedro Tadeu, no DN.

Que o candidato a vereador de Loures, pelo PSD e CDS, veja retirado o apoio do último partido, por oportunismo ou convicção, só revela que o CDS enjeitou o legado de Paulo Portas, que chamava ‘subsídio dos ciganos’ ao Rendimento Social de Inserção (RSI).

Já o apoio de Passos Coelho ao defensor da prisão perpétua parece um suicídio político por falta de apoio psicológico do Governo ao autoproclamado líder da oposição.

André Ventura é um académico ilustre, medíocre cidadão e execrável político, capaz de recorrer aos mais baixos instintos de um País que não digere a derrota colonial, e não se revê no cosmopolitismo e na diversidade de que o fascismo o preservou.

No fundo, todos somos racistas. Abomino os gangues que delapidaram os bancos, os ciganos que receberam comissões dos submarinos, os esquimós que venderam as Águas de Portugal, os árabes que privatizaram o setor dos transportes, os beduínos que arruinaram os CTT, os indianos que venderam os setores de comunicações e energia, os chineses que destruíram a CGD, os índios que transformaram o País em reserva privada e os bandos de negros que quiseram desmantelar o Estado, em especial, o que cortou salários e pensões e aumentou a carga horária e o dos indigentes culturais, que excluiu os feriados do 1.º de Dezembro e do 5 de Outubro do calendário da Pátria.
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(Peço desculpa por eventuais trocas étnicas nos grupos de malfeitores de cada ramo).

Ponte Europa / Sorumbático

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