A Síria e o risco iminente da guerra
A Síria foi uma das muitas estações onde descarrilou o comboio das primaveras árabes, onde a população urbana ansiou conquistar ao ditador, Bashar al-Assad, um quinhão de liberdade que acabou em pesadelo, aos gritos de ‘Deus é grande’, com várias potências a disputarem um espaço estratégico da geopolítica mundial, numa guerra onde xiitas e sunitas vertem o ódio e o petróleo ao serviço de potências e interesses divergentes.
A ONU identificou 25 ataques químicos de 2011 a 2017 e os investigadores atribuíram a maioria dos ataques às forças governamentais da Síria. Não se pode lavar a imagem de Assad, mas deixa de fora a autoria de outros ataques. O mosaico de interesses cruzados e de aliados suspeitos, de tantos e tão desvairados lados, dificultam a investigação.
A Síria teve armas químicas e usou-as, mas, tal como Saddam, aceitou que o seu arsenal fosse destruído, e Assad teria de ser demasiado estúpido para reincidir, caso dispusesse delas, pela repercussão devastadora quando a correlação de forças o favoreceu.
O antigo acordo entre a Síria e o Irão para construção do oleoduto para escoar o petróleo da região do Mar Cáspio, evitando a Turquia e preterindo sauditas e outros países do Golfo, no fornecimento de petróleo ao Ocidente, parece ser ainda a causa primordial da guerra que devastou o primeiro país e ameaça o segundo.
Surpreende que a Senhora May, que não conseguiu provar a origem do envenenamento do ex-espião russo, já tenha descoberto provas do último ataque químico de Assad, que Macron garanta possuí-las, sem as apresentar, quando a primeira precisa de disfarçar o desastre do Brexit e o segundo a imparável contestação social.
Putin é frio, inteligente e perigoso. Entrou no Médio Oriente por inépcia ocidental e não larga a imprevisível relevância que conquistou e cuja disputa pode custar uma tragédia mundial, enquanto engole sapos para tolerar a Turquia e lança advertências a Israel.
Trump, acossado pela conexão russa, pelas investigações judiciais e previsíveis derrotas eleitorais do seu partido, necessita de uma guerra para, à semelhança de May e Macron, aliviar a pressão interna, e não dispõe de uma sem riscos controláveis, sendo ele próprio volúvel, imprevisível e irrefreável.
Antigamente os animais falavam, agora twitam. Trump fala de mísseis como as tias de Cascais de cãezinhos treinados que, entre ósculos e lambidelas recíprocas, os designam «bonitos, novos e inteligentes».
Enquanto a espada de Dâmocles, nuclear, paira sobre a Humanidade, os curdos são mais uma vez sacrificados, a China avança para a hegemonia, à boleia de péssimos dirigentes políticos na Europa e EUA, e o Mundo, assustado, anseia pela paz, duvidosa e precária.
A ONU identificou 25 ataques químicos de 2011 a 2017 e os investigadores atribuíram a maioria dos ataques às forças governamentais da Síria. Não se pode lavar a imagem de Assad, mas deixa de fora a autoria de outros ataques. O mosaico de interesses cruzados e de aliados suspeitos, de tantos e tão desvairados lados, dificultam a investigação.
A Síria teve armas químicas e usou-as, mas, tal como Saddam, aceitou que o seu arsenal fosse destruído, e Assad teria de ser demasiado estúpido para reincidir, caso dispusesse delas, pela repercussão devastadora quando a correlação de forças o favoreceu.
O antigo acordo entre a Síria e o Irão para construção do oleoduto para escoar o petróleo da região do Mar Cáspio, evitando a Turquia e preterindo sauditas e outros países do Golfo, no fornecimento de petróleo ao Ocidente, parece ser ainda a causa primordial da guerra que devastou o primeiro país e ameaça o segundo.
Surpreende que a Senhora May, que não conseguiu provar a origem do envenenamento do ex-espião russo, já tenha descoberto provas do último ataque químico de Assad, que Macron garanta possuí-las, sem as apresentar, quando a primeira precisa de disfarçar o desastre do Brexit e o segundo a imparável contestação social.
Putin é frio, inteligente e perigoso. Entrou no Médio Oriente por inépcia ocidental e não larga a imprevisível relevância que conquistou e cuja disputa pode custar uma tragédia mundial, enquanto engole sapos para tolerar a Turquia e lança advertências a Israel.
Trump, acossado pela conexão russa, pelas investigações judiciais e previsíveis derrotas eleitorais do seu partido, necessita de uma guerra para, à semelhança de May e Macron, aliviar a pressão interna, e não dispõe de uma sem riscos controláveis, sendo ele próprio volúvel, imprevisível e irrefreável.
Antigamente os animais falavam, agora twitam. Trump fala de mísseis como as tias de Cascais de cãezinhos treinados que, entre ósculos e lambidelas recíprocas, os designam «bonitos, novos e inteligentes».
Enquanto a espada de Dâmocles, nuclear, paira sobre a Humanidade, os curdos são mais uma vez sacrificados, a China avança para a hegemonia, à boleia de péssimos dirigentes políticos na Europa e EUA, e o Mundo, assustado, anseia pela paz, duvidosa e precária.
Comentários
“Russian hostility could come sooner than expected and Britain must prepare to fight the war we might have to fight" (“A hostilidade russa pode chegar mais cedo do que o esperado e a Grã-Bretanha deve preparar-se para lutar contra a guerra que poderemos ter que lutar") link.
"...A guerra que poderemos ter que lutar" significa, tão somente, que nada será feito para a evitar e tudo está a ser preparado para a desencadear.
Está aqui - nesta curta declaração - a chave que permite compreender os mais recentes desenvolvimentos das presentes tensões políticas, diplomáticas e bélicas no foro internacional.
O general britânico veste - nas suas declarações - a indumentária (farda, já que se trata de um militar) de um novíssimo ‘oráculo de Delfos’…
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PARA QUE AUTÓCTONES POSSAM VIVER EM PAZ, SEM PERSEGUIÇÕES DE MERCENÁRIOS-PALHAÇO: SEPARATISMO-50-50!
(manifesto em divulgação, ajuda a divulgar)
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-» Os mercenários-palhaço andam por aí a 'pendurar-se' em salvadores da demografia. [a comunidade nativa não é demograficamene sustentável]
-» Os mercenários-palhaço são lacaios ao serviço da alta finança (capital global): eles trabalham para a eliminação de fronteiras.
[nota: a alta finança ambiciona terraplanar as Identidades, dividir/dissolver as Nações para reinar...]
-» Os mercenários-palhaço, juntamente com mercenários-naturalizados, perseguem os autóctones que reivindicam o LEGÍTIMO DIREITO À SOBREVIVÊNCIA DA IDENTIDADE.
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O pessoal dos mídia tradicionais são uns autênticos mete-nojo:
-»»» a toda a hora eles falam da necessidade de controlo no acesso a armas por parte de indivíduos particulares... em simultâneo... eles fazem vista grossa ao facto de ser necessário um controlo sobre a produção e distribuição de armamento pesado.
Nota 1: o pessoal do armamento anda por aí a fornecer armas, desencadear guerras, destruir países, e provocar milhares (milhões) de vítimas a seu belo prazer. [sim, sim, quem é que armou o Daesh e outros...]
Nota 2: o mercenário-palhaço sr. António Guterres não chama à responsabilidade os países aonde o pessoal do armamento tem as suas fábricas... em vez disso... anda por aí a exercer coacção psicológica sobre países pacatos que vivem sossegados no seu canto; -» sim, os países aonde o pessoal do armamento tem as suas fábricas é que têm de pagar a ajuda aos refugiados!
-»»» eles classificam de neonazi qualquer indivíduo autóctone que reivindique o Direito à Sobrevivência da sua Identidade... quando, de facto, eles é que são NAZIS: eles (tal como a alta finança) não suportam a existência de outros... nomeadamente, não suportam os povos autóctones que procuram sobreviver pacatamente, e ao seu ritmo, no planeta.
Obs: nazi não é ser alto e louro, blá, blá... mas sim, a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros.
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Para que as pessoas que valorizam mais a sua condição autóctone do que a sua condição globalization-lover possam viver em PAZ E LIBERDADE:
---»»» Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» inclusive as de rendimento demográfico mais baixo, inclusive as economicamente menos rentáveis.
-» Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 1: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 2: Mais, é preciso dizer NÃO à democracia-nazi; isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros.
O anonimato não dignifica quem usa uma prosa agressiva num blogue onde não há censura.