Notas Soltas – dezembro/2018
OE-2019 – A aprovação do último OE provou a sensatez dos partidos que apoiaram o Governo nos últimos três anos e cuja legitimidade só a débil formação democrática de Cavaco e Passos Coelho permitiu pôr em dúvida.
Vacinas – A aprovação pela AR das vacinas contra a meningite B, o rotavírus e o vírus do papiloma humano (HPV), para os rapazes, no PNV é uma decisão infeliz, ainda que útil e legítima, pois as decisões técnicas cabem à DGS e não ao Parlamento.
VOX – Pior do que a entrada em força no parlamento da Andaluzia, em Espanha, com programa abertamente fascista, que inclui a eliminação dos partidos, das autonomias, e a expulsão dos imigrantes, é a anuência dos partidos da direita em negociar com ele.
Máfia – A prisão do alegado sucessor do ‘padrinho’ Totò Riina, Settimio Mineo, é um rude golpe para a Cúpula da Cosa Nostra que voltou a reunir-se após a morte do ‘capo de capos’ e elegeu um velho chefe, mas a Máfia siciliana é como a Hidra de Lerna.
Aquecimento global – As evidências, que Trump recusa, e o modelo económico, que visa o lucro imediato, levaram ao aumento de CO2, que atingiu novo record e acelera as alterações climáticas que inviabilizam, a prazo, a vida na Terra.
Brexit – A fatura chegou sob a forma de divisão entre os dois grandes partidos e no seio de cada um deles. A dissimulação de Jeremy Corbyn tem de acabar. Só a fação radical antieuropeia dos tories continua coerente na defesa do desastre para a UE e RU.
ONU – O Pacto Global para as Migrações Seguras, Ordeiras e Regulares seria excelente se, dos 193 membros das Nações Unidas, não fossem apenas164 a adotar o documento, com muitos países da UE e os EUA a ficarem de fora. O egoísmo é lesivo para todos.
Papéis do Panamá – A comunicação social logo esqueceu os documentos que levaram à prisão de figuras mediáticas em vários países. Já é tempo de se saber quem estaria aí mencionado, porque, em Portugal, a conspiração do silêncio permanece.
Terrorismo islâmico – O respeito pelo ethos civilizacional da Europa é uma exigência indeclinável. O Estado de países civilizados não pode permitir a intoxicação de crentes, de qualquer religião, que transformem a fé em ameaça à vida e à liberdade.
União Europeia – A saída do Reino Unido, o descrédito de Macron e a perda eleitoral do partido da Sr.ª Merkel são uma tempestade perfeita para a desunião do que podia ser uma potência global e acabará numa irrelevância de regiões desavindas.
PSD/ Madeira – O líder, Miguel Albuquerque, único candidato, foi reeleito presidente da Comissão Política do Partido nas eleições diretas, tendo obtido 98,4% dos votos dos militantes. É o líder absoluto da reserva insular do PSD.
Kosovo – A violenta amputação à Sérvia, após alterações étnicas devidas à imigração e explosão demográfica albanesa, criou o entreposto de treino terrorista e tráfico de droga, um arremedo de país, que vai ter exército. Mais um previsível desastre nos Balcãs.
Brasil – A presidência de Temer, golpista corrupto que traiu Dilma no golpe de Estado urdido por interesses poderosos e um juiz venal, pago com um superministério, chegou ao fim. Segue-se Bolsonaro, um aventureiro perigoso, fascista e abrutalhado.
PGR – Pela mesma razão que o/a ministro/a da Defesa não deve ser militar, o/a PGR não deve ser magistrado, sobretudo oriundo do Ministério Público, para que o Estado não seja substituído pelas Corporações. Não há outros juristas isentos?
Marques Mendes – O mais bem pago comentador da direita não é apenas o ex-líder do PSD e alegado moço de recados do PR, é um intriguista por conta própria, com eco nos pasquins que querem destruir Rui Rio e trazer de volta o ora catedrático Passos Coelho.
Síria – A ordem de regresso das tropas americanas, dada pelo imprevisível Trump, não corresponde a um desejo de paz, é a abertura do caminho para o genocídio curdo que o agressivo Erdogan se prepara para continuar.
Coletes amarelos – A revolta fomentada na Internet, através de grupos extrema direita, apoiada pelas televisões que, omitindo quem a convocou, anunciaram horários e locais, fracassou, mas foi um ensaio e constitui um aviso que não deixará de ser repetido.
Indonésia – O trágico tsunami, na sequência da terrível erupção vulcânica, foi o maior cataclismo mundial do ano, em número de vidas perdidas e famílias desfeitas, longe, no entanto, das guerras, onde o Iémen lidera com milhões de vítimas de bombas e da fome.
Pedreiras de Borba – O inquérito ao acidente da estrada de Borba, que ruiu, concluiu que a câmara sabia desde 2014 e não tomou medidas, mas, como o autarca não era de um dos partidos que apoiam o Governo, a Dr.ª Cristas logo disse que o Estado falhou.
Alemanha – A subida da extrema direita e a consequente redução da base de apoio ao Governo não auguram que a Sr.ª Merkel termine o mandato. Não há boas notícias para a União Europeia, cada vez mais frágil, dividida e irrelevante a nível global.
Liga dos Bombeiros Portugueses – O presidente, Marta Soares, com medíocre passado autárquico e enorme ambição, é hábil a usar os bombeiros para chantagear o Governo. Se este ceder, perde o respeito e os poderes a que tem direito.
Arábia Saudita – O príncipe-herdeiro, Mohammad bin Salman, reforça o poder, depois de mandar matar um jornalista no consulado de Istambul, e prossegue a política militar, em sintonia com Israel. É o mais cruel e perigoso governante das exóticas monarquias islâmicas.
Vacinas – A aprovação pela AR das vacinas contra a meningite B, o rotavírus e o vírus do papiloma humano (HPV), para os rapazes, no PNV é uma decisão infeliz, ainda que útil e legítima, pois as decisões técnicas cabem à DGS e não ao Parlamento.
VOX – Pior do que a entrada em força no parlamento da Andaluzia, em Espanha, com programa abertamente fascista, que inclui a eliminação dos partidos, das autonomias, e a expulsão dos imigrantes, é a anuência dos partidos da direita em negociar com ele.
Máfia – A prisão do alegado sucessor do ‘padrinho’ Totò Riina, Settimio Mineo, é um rude golpe para a Cúpula da Cosa Nostra que voltou a reunir-se após a morte do ‘capo de capos’ e elegeu um velho chefe, mas a Máfia siciliana é como a Hidra de Lerna.
Aquecimento global – As evidências, que Trump recusa, e o modelo económico, que visa o lucro imediato, levaram ao aumento de CO2, que atingiu novo record e acelera as alterações climáticas que inviabilizam, a prazo, a vida na Terra.
Brexit – A fatura chegou sob a forma de divisão entre os dois grandes partidos e no seio de cada um deles. A dissimulação de Jeremy Corbyn tem de acabar. Só a fação radical antieuropeia dos tories continua coerente na defesa do desastre para a UE e RU.
ONU – O Pacto Global para as Migrações Seguras, Ordeiras e Regulares seria excelente se, dos 193 membros das Nações Unidas, não fossem apenas164 a adotar o documento, com muitos países da UE e os EUA a ficarem de fora. O egoísmo é lesivo para todos.
Papéis do Panamá – A comunicação social logo esqueceu os documentos que levaram à prisão de figuras mediáticas em vários países. Já é tempo de se saber quem estaria aí mencionado, porque, em Portugal, a conspiração do silêncio permanece.
Terrorismo islâmico – O respeito pelo ethos civilizacional da Europa é uma exigência indeclinável. O Estado de países civilizados não pode permitir a intoxicação de crentes, de qualquer religião, que transformem a fé em ameaça à vida e à liberdade.
União Europeia – A saída do Reino Unido, o descrédito de Macron e a perda eleitoral do partido da Sr.ª Merkel são uma tempestade perfeita para a desunião do que podia ser uma potência global e acabará numa irrelevância de regiões desavindas.
PSD/ Madeira – O líder, Miguel Albuquerque, único candidato, foi reeleito presidente da Comissão Política do Partido nas eleições diretas, tendo obtido 98,4% dos votos dos militantes. É o líder absoluto da reserva insular do PSD.
Kosovo – A violenta amputação à Sérvia, após alterações étnicas devidas à imigração e explosão demográfica albanesa, criou o entreposto de treino terrorista e tráfico de droga, um arremedo de país, que vai ter exército. Mais um previsível desastre nos Balcãs.
Brasil – A presidência de Temer, golpista corrupto que traiu Dilma no golpe de Estado urdido por interesses poderosos e um juiz venal, pago com um superministério, chegou ao fim. Segue-se Bolsonaro, um aventureiro perigoso, fascista e abrutalhado.
PGR – Pela mesma razão que o/a ministro/a da Defesa não deve ser militar, o/a PGR não deve ser magistrado, sobretudo oriundo do Ministério Público, para que o Estado não seja substituído pelas Corporações. Não há outros juristas isentos?
Marques Mendes – O mais bem pago comentador da direita não é apenas o ex-líder do PSD e alegado moço de recados do PR, é um intriguista por conta própria, com eco nos pasquins que querem destruir Rui Rio e trazer de volta o ora catedrático Passos Coelho.
Síria – A ordem de regresso das tropas americanas, dada pelo imprevisível Trump, não corresponde a um desejo de paz, é a abertura do caminho para o genocídio curdo que o agressivo Erdogan se prepara para continuar.
Coletes amarelos – A revolta fomentada na Internet, através de grupos extrema direita, apoiada pelas televisões que, omitindo quem a convocou, anunciaram horários e locais, fracassou, mas foi um ensaio e constitui um aviso que não deixará de ser repetido.
Indonésia – O trágico tsunami, na sequência da terrível erupção vulcânica, foi o maior cataclismo mundial do ano, em número de vidas perdidas e famílias desfeitas, longe, no entanto, das guerras, onde o Iémen lidera com milhões de vítimas de bombas e da fome.
Pedreiras de Borba – O inquérito ao acidente da estrada de Borba, que ruiu, concluiu que a câmara sabia desde 2014 e não tomou medidas, mas, como o autarca não era de um dos partidos que apoiam o Governo, a Dr.ª Cristas logo disse que o Estado falhou.
Alemanha – A subida da extrema direita e a consequente redução da base de apoio ao Governo não auguram que a Sr.ª Merkel termine o mandato. Não há boas notícias para a União Europeia, cada vez mais frágil, dividida e irrelevante a nível global.
Liga dos Bombeiros Portugueses – O presidente, Marta Soares, com medíocre passado autárquico e enorme ambição, é hábil a usar os bombeiros para chantagear o Governo. Se este ceder, perde o respeito e os poderes a que tem direito.
Arábia Saudita – O príncipe-herdeiro, Mohammad bin Salman, reforça o poder, depois de mandar matar um jornalista no consulado de Istambul, e prossegue a política militar, em sintonia com Israel. É o mais cruel e perigoso governante das exóticas monarquias islâmicas.
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