A morte de Che Guevara – 9 de outubro de 1967
A crueldade homicida para com o guerrilheiro argentino-cubano, determinado a levar a revolução a todo o mundo, fez desse jornalista, político, escritor e médico, de 39 anos, o herói romântico da minha juventude.
Depois de o assassinarem, cortaram-lhe as mãos.
No 52.º aniversário da sua morte não é o momento para discutir as grandezas e misérias do revolucionário, da generosidade e violência do homem, da bondade ou perversão da utopia por que lutou. É altura de assinalar um símbolo que arrastou multidões e inspirou gerações de jovens, graças ao ódio que suscitavam os que combateu e o mataram.
A imagem romântica do guerrilheiro, cultuado por jovens da minha geração, em todo o mundo, deve mais à repulsa dos que o mataram do que à causa por que lutou.
A foto do fotógrafo Alberto Korda ajudou à sedução que o revolucionário exerceu. Hoje não é apenas uma figura histórica, é o mito que continua a alimentar paixões.
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