O futuro – O aquecimento global, a ecologia e a demografia
Não é preciso ser inteligente, para perceber que estamos perante uma equação de difícil ou impossível resolução, nem sábio, para saber que é urgente uma solução para que haja futuro para as próximas gerações.
Há uma coisa que todos sabemos, o capitalismo não é verde, e o socialismo também não foi. A necessidade de encontrar uma forma de transição para um novo paradigma é mais difícil do que encontrar solução. De qualquer modo, nunca será possível com o aumento permanente da população mundial.
Estamos ligados a um modelo de que dependem os empregos e a sobrevivência possível de uma parte importante da Humanidade, enquanto outra morre à míngua e cada vez se torna mais ameaçadora a falta de água potável e, a prazo, de alimentos, oxigénio, ozono e o próprio habitat para quem quer que seja.
Há interesses poderosos que não permitirão fazer a transição, mas é o interesse de cada um de nós, habituado a um modo de vida, que mais entraves põe à mudança. Dispensar o automóvel ainda é possível, mas as pessoas que vivem da indústria não pensarão do mesmo modo. Consumir menos água e evitar perdas colossais na distribuição é o que se afigura mais viável, mas prescindir de hábitos de higiene, de alimentos que são grandes consumidores de água e do bem-estar que esta nos proporciona, enquanto milhões de pessoas fogem às secas, é bastante mais difícil.
É fácil diagnosticar problemas, mas difícil contribuir para a sua solução. Os modelos de desenvolvimento não se adaptam às necessidades da sobrevivência futura. Quem aposta no crescimento contínuo insiste numa utopia impossível.
O único crescimento contínuo tem sido o da população do Planeta e raramente entra na equação dos que se preocupam para além dos anos que ainda lhe restam.
Assim, não podemos continuar. Oito mil milhões de habitantes já exigem meio Planeta mais e os 10 mil milhões, que dentro de duas décadas seremos, exigem mais 25%.
Caminhamos alegremente para o suicídio ou esperamos que os loucos, que vão tomando o poder no mundo, nos eliminem?
Há uma coisa que todos sabemos, o capitalismo não é verde, e o socialismo também não foi. A necessidade de encontrar uma forma de transição para um novo paradigma é mais difícil do que encontrar solução. De qualquer modo, nunca será possível com o aumento permanente da população mundial.
Estamos ligados a um modelo de que dependem os empregos e a sobrevivência possível de uma parte importante da Humanidade, enquanto outra morre à míngua e cada vez se torna mais ameaçadora a falta de água potável e, a prazo, de alimentos, oxigénio, ozono e o próprio habitat para quem quer que seja.
Há interesses poderosos que não permitirão fazer a transição, mas é o interesse de cada um de nós, habituado a um modo de vida, que mais entraves põe à mudança. Dispensar o automóvel ainda é possível, mas as pessoas que vivem da indústria não pensarão do mesmo modo. Consumir menos água e evitar perdas colossais na distribuição é o que se afigura mais viável, mas prescindir de hábitos de higiene, de alimentos que são grandes consumidores de água e do bem-estar que esta nos proporciona, enquanto milhões de pessoas fogem às secas, é bastante mais difícil.
É fácil diagnosticar problemas, mas difícil contribuir para a sua solução. Os modelos de desenvolvimento não se adaptam às necessidades da sobrevivência futura. Quem aposta no crescimento contínuo insiste numa utopia impossível.
O único crescimento contínuo tem sido o da população do Planeta e raramente entra na equação dos que se preocupam para além dos anos que ainda lhe restam.
Assim, não podemos continuar. Oito mil milhões de habitantes já exigem meio Planeta mais e os 10 mil milhões, que dentro de duas décadas seremos, exigem mais 25%.
Caminhamos alegremente para o suicídio ou esperamos que os loucos, que vão tomando o poder no mundo, nos eliminem?
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