Paulo Portas aproveitou o seu último dia como ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar para, num derradeiro acto público, entregar 12 medalhas a «militares ou civis, nacionais ou estrangeiros» que tenham «contribuído significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Ministério da Defesa Nacional». Os portugueses ficaram, assim, a saber que o ministro cumpriu a missão de ministro com eficiência e prestígio. Só não se percebe qual foi o contributo de Frank Carlucci, antigo embaixador dos EUA em Portugal, para essa eficiência e prestígio quando, ao que se sabe, a personalidade em causa se dedica a negócios privados. Já Santana Lopes, logo em Setembro do ano passado, aproveitou para o condecorar com a grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique na primeira deslocação oficial a Nova York. A este ritmo, a dupla Santana Lopes/Paulo Portas, se cumprisse uma legislatura inteira, não poupava o antigo embaixador, ex-subdirector da CIA e director-geral do Carlyle Group, a um