Contributos para redução dívida pública

Segurança de Durão paga por Portugal

O Estado português gasta em salários, segundo a PSP, com a segurança pessoal de Durão Barroso, como presidente da Comissão Europeia (CE), cerca de 85 mil euros por ano.
Com direito a segurança pessoal como ex-primeiro-ministro, Durão Barroso, mesmo sendo presidente da CE, uma instituição de carácter supranacional, conta, desde 1 de Setembro de 2004, com cinco agentes da PSP, destacados ao abrigo do n.º3 do artigo 95.º, da Lei do Estatuto do Pessoal da PSP.Como Durão Barroso fez questão de ter uma segurança pessoal constituída por agentes portugueses, um despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e dos Negócios Estrangeiros, Daniel Sanches e António Monteiro, criou condições para que a PSP destacasse um comissário, um subchefe e três agentes principais para assegurarem a segurança pessoal do presidente da CE. Tendo os agentes sido destacados e não requisitados, Portugal assume o pagamento dos salários dos agentes, cujo total ronda os 6000 mil euros por mês, e a CE é responsável pelo pagamento de um suplemento, cujo valor varia em função da residência ser ou não paga pela CE.Segundo Hipólito Cunha, assessor da PSP, “quando se nomeiam [agentes] nestas condições [ao abrigo do n.º3 do artigo 95.º], é o Estado português que suporta os salários pela PSP”. O CM tentou falar com a assessora do presidente da Comissão Europeia até ao fecho desta edição, mas sem sucesso. O gabinete do primeiro-ministro, Santana Lopes, escusou-se a comentários.
MAIS DETALHESA ESPOSA
A mulher de Durão Barroso continuará a ter um motorista-segurança ao seu serviço quando vem a Portugal, que será pago pelo gabinete do primeiro-ministro.
OS LIVROS
O mesmo motorista, garante uma fonte bem colocada, terá andado a distribuir o último livro (autografado) de Barroso por cerca de 200 amigos do presidente da CE.
11 DE MARÇO
Um ex-deputado europeu diz que antes do 11 de Março, em Madrid, a segurança do presidente da CE era feita por pessoal do quadro da União Europeia.


António Sérgio Azenha
Correio da Manhã
Sr. Ministro das Finanças pode começar por aqui na redução dos custos.

Comentários

Anónimo disse…
E ninguém vai preso.
Como aquele comandante que oferecia senhas de gazolina aos subordinados... foi promovido a general.
Por desviar um cinturão,ia um soldado preso.

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