A direita anda à deriva
A direita, desfeiteada nas últimas eleições legislativas, lambe as feridas com azedume. Há-de voltar ao poder, mas a sofreguidão embota-lhe o entendimento e a vergonha dos últimos dois primeiros-ministros perturba-a.
Os próximos tempos vão ser difíceis para o PS pela herança que recebe e não pelos partidos de direita. Só à esquerda as críticas podem ser consistentes.
A oposição de direita far-se-á, debilmente na Assembleia da República, e de forma vigorosa nas homilias do Prof. Marcelo, na bílis de António Barreto, na análise dos muitos assessores de imprensa do PSD, regressados à comunicação social. Não é Luís Delgado, último almocreve do santanismo e comissário político pueril, nem os seus numerosos avatares que farão mossa.
Os ataques já começaram. Ignoremos as calúnias e insinuações cuja torpeza pode vir de um autarca de Pombal ou de uma deputada da Guarda. Não nos preocupemos com a Central de Intoxicação que, tudo leva a crer, nascia nas alfurjas do poder sob os auspícios de Paulo Portas e Celeste Cardona, tende a desactivar-se por falta de meios e de coordenação.
Aos ataques políticos temos de responder com firmeza, com trabalho, competência e com a recuperação da ética que era usual no tempo de Guterres.
Os próximos tempos vão ser difíceis para o PS pela herança que recebe e não pelos partidos de direita. Só à esquerda as críticas podem ser consistentes.
A oposição de direita far-se-á, debilmente na Assembleia da República, e de forma vigorosa nas homilias do Prof. Marcelo, na bílis de António Barreto, na análise dos muitos assessores de imprensa do PSD, regressados à comunicação social. Não é Luís Delgado, último almocreve do santanismo e comissário político pueril, nem os seus numerosos avatares que farão mossa.
Os ataques já começaram. Ignoremos as calúnias e insinuações cuja torpeza pode vir de um autarca de Pombal ou de uma deputada da Guarda. Não nos preocupemos com a Central de Intoxicação que, tudo leva a crer, nascia nas alfurjas do poder sob os auspícios de Paulo Portas e Celeste Cardona, tende a desactivar-se por falta de meios e de coordenação.
Aos ataques políticos temos de responder com firmeza, com trabalho, competência e com a recuperação da ética que era usual no tempo de Guterres.
Comentários
Que tal um «código de conduta» que salvo erro está em vias de ser implementado em Espanha?
Quanto a jrd e bm, porque os conheço, sei que serão vigilantes.
Há uma frase de que gosto muito: «se não formos vigilantes acabaremos vigiados».