Santana Lopes & Carmona Rodrigues
O regresso de Santana Lopes à Câmara de Lisboa é, neste momento, a mais provável hipótese de emprego e o palco que lhe resta para se manter na ribalta. Por muito que a acção do tempo dilua os traços mais negativos da sua personalidade, as ambições presidenciais ou a liderança do PSD estão definitivamente arrumadas.
Logo que as responsabilidades do Governo recaíram em quem não tinha perfil, experiência ou talento para estar à altura delas, caiu o mito artificialmente forjado no espaço mediático. Assim, Lisboa vai ter o presidente que elegeu, com os prejuízos inerentes a quem, não tendo particular vocação ou mérito para as funções, tem a legitimidade para as ocupar.
A eventual demissão de Carmona Rodrigues, personalidade mais capaz para gerir a Câmara, mas incapaz de ter ganho as eleições, não abona em favor do sentido ético do protagonista. Foi Santana quem o levou para suprir as suas deficiências, que o impôs a Durão Barroso como ministro para lhe dar importância e notoriedade para poder disputar a Câmara no próximo mandato, que deixou a substituí-lo enquanto foi primeiro-ministro, nessa aventura em que prejudicou Portugal e liquidou a sua carreira política.
Agora que Santana Lopes regressa, fragilizado e sob exigente escrutínio dos lisboetas, Carmona Rodrigues já se acha demasiado importante para se manter como número dois e prepara-se para lhe faltar com o apoio que lhe deve e trair a confiança depositada. Santana é, por direito próprio, Presidente da Câmara. Carmona Rodrigues foi vereador.
O regresso, de duvidosa legalidade – superior a um ano de ausência –, que não serviu para Fernando Gomes, no Porto ou para Isaltino de Morais, em Oeiras, enquanto Narciso Miranda deixou o Governo e regressou a Matosinhos antes de perder o mandato, foi permitido a Carmona Rodrigues após mais de um ano no Ministério, graças a uma decisão favorável que excluiu da contagem de tempo as funções governamentais.
Pelo menos Santana regressa com toda a legitimidade. Para mal de Lisboa e para pôr à prova o sentido ético e a lealdade do seu dilecto colaborador.
Logo que as responsabilidades do Governo recaíram em quem não tinha perfil, experiência ou talento para estar à altura delas, caiu o mito artificialmente forjado no espaço mediático. Assim, Lisboa vai ter o presidente que elegeu, com os prejuízos inerentes a quem, não tendo particular vocação ou mérito para as funções, tem a legitimidade para as ocupar.
A eventual demissão de Carmona Rodrigues, personalidade mais capaz para gerir a Câmara, mas incapaz de ter ganho as eleições, não abona em favor do sentido ético do protagonista. Foi Santana quem o levou para suprir as suas deficiências, que o impôs a Durão Barroso como ministro para lhe dar importância e notoriedade para poder disputar a Câmara no próximo mandato, que deixou a substituí-lo enquanto foi primeiro-ministro, nessa aventura em que prejudicou Portugal e liquidou a sua carreira política.
Agora que Santana Lopes regressa, fragilizado e sob exigente escrutínio dos lisboetas, Carmona Rodrigues já se acha demasiado importante para se manter como número dois e prepara-se para lhe faltar com o apoio que lhe deve e trair a confiança depositada. Santana é, por direito próprio, Presidente da Câmara. Carmona Rodrigues foi vereador.
O regresso, de duvidosa legalidade – superior a um ano de ausência –, que não serviu para Fernando Gomes, no Porto ou para Isaltino de Morais, em Oeiras, enquanto Narciso Miranda deixou o Governo e regressou a Matosinhos antes de perder o mandato, foi permitido a Carmona Rodrigues após mais de um ano no Ministério, graças a uma decisão favorável que excluiu da contagem de tempo as funções governamentais.
Pelo menos Santana regressa com toda a legitimidade. Para mal de Lisboa e para pôr à prova o sentido ético e a lealdade do seu dilecto colaborador.
Comentários
Oportunidade de agradecer a info s/ os deputados açoreanos:
a)Reendereçadas cópias a uma dezena de correspondentes.
b)Distribuição cópias papel cafés e papelarias bairro, em processo.