Mortalidade infantil e S.N.S.

Portugal tem uma das taxas de mortalidade infantil mais baixas do Mundo. Um valor atingido em tempo recorde, já que, há duas décadas, morriam 24 crianças em cada mil e, em 2003, foram apenas cinco - uma queda de 79% -, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde – lê-se no Jornal de Notícias de hoje.

Portugal tem uma enorme dívida de gratidão para com o Prof. H. Carmona da Mota e uma plêiade de pediatras que ele ajudou a formar. Foi graças à dedicação, competência profissional e inexcedível civismo desses médicos que os números da nossa vergonha se converteram em padrões do nosso contentamento.

O Serviço Nacional de Saúde, em cuja génese aparecem mais dois nomes de Coimbra, o então ministro António Arnaut e o seu secretário de Estado, saudoso Prof. Mário Mendes, é o responsável deste gigantesco avanço nos níveis de saúde que o S.N.S proporcionou aos portugueses.

É na defesa do S.N.S., que os apetites privados procuram denegrir, que a esquerda tem de empenhar-se para bem do nosso futuro colectivo. É também por aí que passa a clivagem entre esquerda e direita.

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