Lembrar Carlos Fabião
Às vezes há surpresas agradáveis. O «Público» de hoje traz uma reportagem de duas páginas sobre o general Carlos Fabião. Aos 74 anos lembraram-se de um dos mais emblemáticos militares de Abril, cidadão de sólida formação democrática, antigo CEMGE e Governador Militar da Guiné.
Já poucos se lembram do homem generoso e honrado militar que recusou assinar a sua promoção a general, do indigitado primeiro-ministro no período revolucionário e que, antes do 25 de Abri, denunciou e impediu um golpe de extrema-direita que os generais fascistas, Kaulza de Arriaga, Troni e Luz Cunha, preparavam.
Recordar Carlos Fabião, cuja doença o reduz a uma pálida sombra do que foi, é um acto da mais elementar justiça para quem ama a democracia. Só há pouco, num discreto almoço promovido pela Associação 25 de Abril recebeu o Colar da Grande Oficial da Ordem da Liberdade que o PR lhe outorgou. Com mais de vinte anos de atraso.
Já poucos se lembram do homem generoso e honrado militar que recusou assinar a sua promoção a general, do indigitado primeiro-ministro no período revolucionário e que, antes do 25 de Abri, denunciou e impediu um golpe de extrema-direita que os generais fascistas, Kaulza de Arriaga, Troni e Luz Cunha, preparavam.
Recordar Carlos Fabião, cuja doença o reduz a uma pálida sombra do que foi, é um acto da mais elementar justiça para quem ama a democracia. Só há pouco, num discreto almoço promovido pela Associação 25 de Abril recebeu o Colar da Grande Oficial da Ordem da Liberdade que o PR lhe outorgou. Com mais de vinte anos de atraso.
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