Violência grotesca em Itália
Repudio - e presumo fazê-lo em nome de todos os colaboradores do Ponte Europa - o grotesco e bárbaro ataque ao Presidente do Conselho de Ministros da República italiana.
A violência física desmedida, o desrespeito brutal pela figura de chefe de Governo legítimo e democraticamente eleito não pode encontrar justificação, nem desculpa.
As insuficiências relativas à comunicação social, que existem na grande pátria de cultura e democracia que é a Itália, não podem ensombrar a veemência do repúdio por este acto criminoso.
A violência física desmedida, o desrespeito brutal pela figura de chefe de Governo legítimo e democraticamente eleito não pode encontrar justificação, nem desculpa.
As insuficiências relativas à comunicação social, que existem na grande pátria de cultura e democracia que é a Itália, não podem ensombrar a veemência do repúdio por este acto criminoso.
Comentários
O repúdio, sem reservas, não podia deixar de ser a nossa posição.
Acabado de regressar a casa, vi que a indignação já tinha sido manifestada.
Esta é a posição do Ponte Europa, assumida com veeemência e sem reservas.
Em pleno ano de 2009, e no velho continente europeu, pretenso repositório de multiplas heranças civilizacionais, é significativo que a violência substitua o debate de ideias.
Sem querer de algum modo justificar esta inqualificável agressão, este incidente traduz uma Europa que vive uma profunda tensão social e, ao que se pode concluir, também no campo político.
Este incidente democrático deve ser investigado, com rigor e isenção, em sede própria.
Há, neste momento, em Itália, o esboço de uma ampla coligação de forças políticas anti-berlusconi, mais ampla do que o espectro partidário, como o "No Berlusconi Day" demonstrou.
Não querendo insinuar nada - antes que decorram as indispensáveis averiguações - sentimos que a Direita italiana, pode precisar de mártires...ou, melhor, de vítimas.
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A circunstância de o agressor, ao que parece, ser um homem com perturbações mentais com um longa evolução e tratamentos, foi apresentado ao Tribunal como tendo praticado o crime de ofensas corporais premeditadas.
O que é visível em diversos videos e fotos entretanto colocados na net. A premeditação já me parece carecer de uma mais aprofundada investigação...
Acresce ainda o acusador público sentiu a necessidade de dramatizar o incidente e vir a terreiro sutentar que o procedimento do agressor constitui um "acto terrorista".
Não estaremos longe de uma acusação do tipo "traição à Pátria"
Estas diligencias indiciam que este incidente vai ser objecto de intenso aproveitamento político... como previmos, ontem!