Eleições alemãs agravam crise europeia?
O partido da chanceler Merkel foi derrotado nas eleições no estado da Renânia do Norte-Vestefália, perdendo a maioria na câmara alta do parlamento.
O que, à partida, seria motivo de satisfação para quem está próximo do SPD, revela-se mais uma fonte de preocupação. O SPD não sobe, a Alemanha que esqueceu a guerra é cada vez menos solidária e os alemães vão perdendo o entusiasmo pela Europa.
Estão criadas as condições para que os especuladores ataquem o euro e se tema o efeito dominó que a Grécia pode representar?
Felizmente, hoje mesmo, soube-se que foi criado o «Fundo Monetário Europeu», uma notícia que pode esconjurar o pânico que se tem abatido sobre os mercados europeus.
O que, à partida, seria motivo de satisfação para quem está próximo do SPD, revela-se mais uma fonte de preocupação. O SPD não sobe, a Alemanha que esqueceu a guerra é cada vez menos solidária e os alemães vão perdendo o entusiasmo pela Europa.
Estão criadas as condições para que os especuladores ataquem o euro e se tema o efeito dominó que a Grécia pode representar?
Felizmente, hoje mesmo, soube-se que foi criado o «Fundo Monetário Europeu», uma notícia que pode esconjurar o pânico que se tem abatido sobre os mercados europeus.
Comentários
Resta-lhe, agora, mudar de política.
O arrastamento de uma situação de indefinição que se tem verificado na Zona Euro, não colhe dividendos políticos, económicos e eleitorais.
Estas - em meu entender - as ilações [imediatas] a tirar.
Será, em certa medida, essa inadiável viragem (política) e as medidas aprovadas esta madrugada pela UE (Fundo especial de apoio aos países europeus em dificuldade de liquidez) que tem determinado a resposta dos "mercados bolsistas" verificada hoje, na abertura das bolsas europeias.
Sendo assim, as eleições alemãs podem ter sido um dos detonadores da necessidade de arquitectar "outras" respostas políticas e financeiras, face à crise.