A "matança de Tucson" ou o harakiri do Tea Party

O radicalismo republicano invadiu o Estado de Arizona e a sua expressão visível é uma dura Lei de Emigração, discriminatória, xenófoba e racista. Uma lei contestada pela Administração Obama já que a emigração é, constitucionalmente, um assunto da competência do Governo Federal.
Gabrielle Giffords [na foto à esquerda], congressista democrata, vem travando uma luta contra essa íniqua Lei, justificada pelo aumento da violência atribuída à emigração clandestina mexicana. Em contra ponto propôs legislação para combater o narcotráfico e a lavagem de dinheiro.

Tornou-se um dos alvos predilectos do Tea Party. Sarah Palin é a autora de um mapa [gravura ao lado] onde figuravam 20 "alvos" a destituir nas últimas eleições americanas e onde Gabrielle Giffords está incluída. O Tea Party não conseguiu derrotá-la.


Gabrielle Giffords ficou gravemente ferida na “matança de Tucson” que causou 6 mortes e 14 feridos e colocou em estado de choque a América.

Sarah Palin não terá responsabilidades directas nesta matança. Mas o radicalismo fanático que imprimiu à política contribuiu para criar o clima de violência e intolerância política que perturba o Estado de Arizona e "reinou" em Tucson.

Hoje, uma América traumatizada, ganha consciência de que o ódio não é a boa política. Retiram, deste modo, a principal arma que Sarah Palin bramia pelo País… Os dramáticos acontecimentos de Tucson ter-lhe-ão ditado o "fim" político....

Comentários

Uma análise lúcida e justa.
que seja mesmo o seu fim e que a seguir seja o fim da liberalização das armas.
Oxalá se confirme o último parágrafo...

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