Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
o colapso económico destes estados já é mais preocupante são 150 milhões de consumidores do mercado europeu que se esvaiem
Perigo de quê? Para Israel é um problema
para o turismo europeu também
para os interesses económicos franco-britânicos e alemães
claramente
A fundação de mais repúblicas islâmicas não nucleares que cortariam o acesso ao mar vermelho
seriam um problema para os abastecimentos europeus
certamente
e ósdepois a crise do Suez a repetir-se
uma nova intervenção militar
acontece
A Líbia está economicamente e demograficamente estável
e só desestabilizará com a morte do Tito da líbia
Os outros não afectam as importações energéticas europeias
e os 40 milhões de zairenses-congoleses em semi-guerra civil ou os 12 milhões de somalis não afectam os europeus
ou afectam-nos um pouquinho no bolso
fujam meninas! as feras aproximam-se!
ainda vamos agradecer ao socras as ventoinhas que ele mandou plantar na nossa paisagem...
toda a península arábica sofrerá consequências quer os sauditas aguentem o regime quer não
os israelitas tenderão a intervir novamente no Sinai, o problema é se como no Líbano já não o conseguirem fazer com armas convencionais
o Iraque já é um caso perdido desde 2003 uma manta de retalhos depois de descosida dificilmente se considera uma manta
Se os Argelinos entrarem em nova guerra civil
Nem os carros a gás continuam a andar
pode ser que sejam os40 anos da crise do Suez a trazer a próxima