O PR, o Governo e o PSD/CDS foram a eleições
As eleições legislativas e presidenciais que hoje tiveram lugar, com a denominação de autárquicas, acrescentaram às legislativas, que deviam ter-se realizado com a demissão irrevogável de Paulo Portas, o escrutínio sobre a decisão presidencial e o próprio PR.
Jamais as eleições autárquicas tiveram uma leitura tão política e nacional. Nas opções do eleitorado estiveram em escrutínio este presidente, este governo e esta maioria.
Pode-se, desde já, assinalar a expressiva vitória do PCP, mas o mais significativo foi a humilhação do Governo, da maioria que o sustenta e do PR que se lhes hipotecou.
O PR, com a proteção que deu à irresponsabilidade governamental, por motivos que se desconhecem, e em flagrante contraste com o comportamento anterior, quer no que diz respeito ao Governo, quer na escandalosa atitude contra a A.R., no caso do Estatuto dos Açores, e em outras decisões, tornou-se o maior responsável da dissolução das instituições e dos rombos na credibilidade dos políticos.
A partir de hoje não há referências credíveis nos mais altos postos do Estado, e o País, que tanto precisava de estabilidade, fica com um Governo enxovalhado, uma maioria desacreditada e um presidente combalido.
O nosso azar não se deve ao facto de haver um presidente, um governo e uma maioria mas, apenas, ao facto de nos ter calhado este presidente, este governo e esta maioria.
O futuro que aí vem é a trágica herança das más escolhas do eleitorado e da máquina de propaganda que vendeu ao país gatos por lebre. Somos um país à deriva com um regime bloqueado. Valeu o dia de hoje para mostrar à troika o descontentamento de um povo já que os verdadeiros derrotados vão dizer que não foram a votos.
Quem quiser aturar a imaginação dos avençados do regime, cole-se às televisões e oiça as vuvuzelas do costume. Sempre adormece a pensar que os resultados foram diferentes dos números que viu.
Jamais as eleições autárquicas tiveram uma leitura tão política e nacional. Nas opções do eleitorado estiveram em escrutínio este presidente, este governo e esta maioria.
Pode-se, desde já, assinalar a expressiva vitória do PCP, mas o mais significativo foi a humilhação do Governo, da maioria que o sustenta e do PR que se lhes hipotecou.
O PR, com a proteção que deu à irresponsabilidade governamental, por motivos que se desconhecem, e em flagrante contraste com o comportamento anterior, quer no que diz respeito ao Governo, quer na escandalosa atitude contra a A.R., no caso do Estatuto dos Açores, e em outras decisões, tornou-se o maior responsável da dissolução das instituições e dos rombos na credibilidade dos políticos.
A partir de hoje não há referências credíveis nos mais altos postos do Estado, e o País, que tanto precisava de estabilidade, fica com um Governo enxovalhado, uma maioria desacreditada e um presidente combalido.
O nosso azar não se deve ao facto de haver um presidente, um governo e uma maioria mas, apenas, ao facto de nos ter calhado este presidente, este governo e esta maioria.
O futuro que aí vem é a trágica herança das más escolhas do eleitorado e da máquina de propaganda que vendeu ao país gatos por lebre. Somos um país à deriva com um regime bloqueado. Valeu o dia de hoje para mostrar à troika o descontentamento de um povo já que os verdadeiros derrotados vão dizer que não foram a votos.
Quem quiser aturar a imaginação dos avençados do regime, cole-se às televisões e oiça as vuvuzelas do costume. Sempre adormece a pensar que os resultados foram diferentes dos números que viu.
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