As eleições nos EUA
Nas eleições do país mais poderoso do planeta deviam ser eleitores todos os cidadãos do mundo porque da decisão de quem se dá ao incómodo de votar nos EUA, depende a paz ou a guerra, a saúde ou a doença, a fome ou a abastança e a democracia ou a ditadura de cinco continentes.
Um governo mundial poderia ser a solução para as desigualdades que se acentuam entre países, e a utopia tornar-se-ia realidade. É injusto e obsceno que os recursos mundiais e avanços técnicos e científicos não beneficiem igualmente todos os povos, quando as 62 pessoas mais ricas têm tanto dinheiro e bens quanto metade da população global e o 1% mais rico do mundo já detém tanta riqueza quanto o resto dos habitantes do planeta.
Mas, sendo as coisas o que são e estando o mundo como está, em risco de se esgotar o espaço vital, de faltar água potável e oxigénio, de desaparecerem a clorofila e o ozono, de morrerem os mares e as florestas e de o solo arável ser cada vez mais escasso, não podemos alhear-nos das eleições americanas e da formação da opinião pública mundial.
É preciso lutar para impedir que a ordem e a liberdade se percam, tal como o emprego e a segurança, numa catástrofe coletiva que privará os nossos netos, desta vez de forma definitiva e inexorável, do direito à sobrevivência que, no passado, tantas vezes e a tanta gente, foi negado.
É relevante quem for eleito presidente dos EUA. Os ‘Republicanos’ foram, no passado, mais modernos do que os ‘Democratas’. Hoje, são reféns do protestantismo evangélico, de pendor cada vez mais reacionário. Donald Trump, populista e malcriado, é um sério candidato, cujo primarismo o toram popular, e o seu mais direto rival é um extremista da direita mais radical.
No Partido Democrático, Bernie Sanders, é um candidato ideologicamente interessante, próximo da social-democracia europeia, pouco sólido sob o ponto de vista económico e escassas possibilidades de vitória presidencial. Pode, aliás, facilitar a vitória de um dos dois mais assustadores candidatos que o Partido Republicano, desde sempre, se atreveu a sufragar nas primárias. Seria desastroso se as posições se extremassem nas primárias e Hillary Clinton acabasse vencida por um daqueles primatas republicanos.
Hillary Clinton é, nas circunstâncias atuais, até por erros que não repetirá, como o apoio à invasão do Iraque, a melhor de todos os candidatos.
Um governo mundial poderia ser a solução para as desigualdades que se acentuam entre países, e a utopia tornar-se-ia realidade. É injusto e obsceno que os recursos mundiais e avanços técnicos e científicos não beneficiem igualmente todos os povos, quando as 62 pessoas mais ricas têm tanto dinheiro e bens quanto metade da população global e o 1% mais rico do mundo já detém tanta riqueza quanto o resto dos habitantes do planeta.
Mas, sendo as coisas o que são e estando o mundo como está, em risco de se esgotar o espaço vital, de faltar água potável e oxigénio, de desaparecerem a clorofila e o ozono, de morrerem os mares e as florestas e de o solo arável ser cada vez mais escasso, não podemos alhear-nos das eleições americanas e da formação da opinião pública mundial.
É preciso lutar para impedir que a ordem e a liberdade se percam, tal como o emprego e a segurança, numa catástrofe coletiva que privará os nossos netos, desta vez de forma definitiva e inexorável, do direito à sobrevivência que, no passado, tantas vezes e a tanta gente, foi negado.
É relevante quem for eleito presidente dos EUA. Os ‘Republicanos’ foram, no passado, mais modernos do que os ‘Democratas’. Hoje, são reféns do protestantismo evangélico, de pendor cada vez mais reacionário. Donald Trump, populista e malcriado, é um sério candidato, cujo primarismo o toram popular, e o seu mais direto rival é um extremista da direita mais radical.
No Partido Democrático, Bernie Sanders, é um candidato ideologicamente interessante, próximo da social-democracia europeia, pouco sólido sob o ponto de vista económico e escassas possibilidades de vitória presidencial. Pode, aliás, facilitar a vitória de um dos dois mais assustadores candidatos que o Partido Republicano, desde sempre, se atreveu a sufragar nas primárias. Seria desastroso se as posições se extremassem nas primárias e Hillary Clinton acabasse vencida por um daqueles primatas republicanos.
Hillary Clinton é, nas circunstâncias atuais, até por erros que não repetirá, como o apoio à invasão do Iraque, a melhor de todos os candidatos.
Ponte Europa / Sorumbático
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