Bruxelas e a política europeia
Bruxelas já não é a capital simbólica da União Europeia (EU), o sonho acalentado pelos fundadores e partilhado por milhões de europeus que viram, na integração das nações da Europa, o futuro comum de um espaço cosmopolita, democrático, civilizado e solidário.
Bruxelas é hoje a desculpa para a incapacidade dos governos de direita e o muro que se ergue contra os governos de esquerda, por mais moderados que sejam.
Bruxelas é o braço armado do partido Popular Europeu, hegemónico e autoritário, com tiques antidemocráticos, bem longe dos fundadores dos partidos que o integram e que se recordavam da resistência contra o nazismo em que participaram ao lado de comunistas, sociais-democratas e outros. Hoje é o aríete que fustiga a muralha eleitoral que os povos procuram erguer contra a prepotência do pensamento único e da ditadura financeira.
Bruxelas mantém como símbolo o Manneken Pis, mas longe do mito heroico que ainda lhe atribuem, a cópia da pequena estatueta que os turistas fotografam, é apenas a de um menino que, por falta de hormona antidiurética, está continuamente a mijar-se.
Bruxelas conhece a tragédia que foi o governo de Passos Coelho e Paulo Portas, com a conivência de Cavaco; o estado em que deixaram o País e a banca; a responsabilidade na gestão do BPN, BES, BPP e Banif, casos de polícia, o primeiro para os dignitários do PSD que aí roubaram o País, e o último onde a ocultação, para fins eleitorais, aumentou em 3 mil milhões de euros a dívida das gerações futuras.
Bruxelas, apesar disso, tal como o Manneken Pis, continua a urinar-se para a vontade dos povos e a defender os lacaios que lhe obedecem com entusiasmo.
A UE que negoceia os refugiados com a Turquia, capaz de a transformar em campo de concentração, que lhe paga, quiçá para iniciar um novo califado, é quem enaltece os que nos arruinaram. E discute 0,1 ou 0,2% no OE apenas para que um governo, eleito democraticamente, não possa cumprir o seu programa.
Bruxelas não vê o fascismo a avançar na Hungria, na Eslovénia, na Polónia e um pouco por toda a Europa, onde as liberdades já estão condicionadas, não vê os atropelos aos direitos humanos na Turquia, que já dá ordens à Alemanha para reprimir a liberdade de expressão quando o pouco recomendável Erdogan é satirizado, mas reivindica o direito de humilhar qualquer governo a que partidos de esquerda deem o beneplácito.
Bruxelas não é a capital da Europa que sonhámos, é o mausoléu das ilusões perdidas.
Bruxelas é hoje a desculpa para a incapacidade dos governos de direita e o muro que se ergue contra os governos de esquerda, por mais moderados que sejam.
Bruxelas é o braço armado do partido Popular Europeu, hegemónico e autoritário, com tiques antidemocráticos, bem longe dos fundadores dos partidos que o integram e que se recordavam da resistência contra o nazismo em que participaram ao lado de comunistas, sociais-democratas e outros. Hoje é o aríete que fustiga a muralha eleitoral que os povos procuram erguer contra a prepotência do pensamento único e da ditadura financeira.
Bruxelas mantém como símbolo o Manneken Pis, mas longe do mito heroico que ainda lhe atribuem, a cópia da pequena estatueta que os turistas fotografam, é apenas a de um menino que, por falta de hormona antidiurética, está continuamente a mijar-se.
Bruxelas conhece a tragédia que foi o governo de Passos Coelho e Paulo Portas, com a conivência de Cavaco; o estado em que deixaram o País e a banca; a responsabilidade na gestão do BPN, BES, BPP e Banif, casos de polícia, o primeiro para os dignitários do PSD que aí roubaram o País, e o último onde a ocultação, para fins eleitorais, aumentou em 3 mil milhões de euros a dívida das gerações futuras.
Bruxelas, apesar disso, tal como o Manneken Pis, continua a urinar-se para a vontade dos povos e a defender os lacaios que lhe obedecem com entusiasmo.
A UE que negoceia os refugiados com a Turquia, capaz de a transformar em campo de concentração, que lhe paga, quiçá para iniciar um novo califado, é quem enaltece os que nos arruinaram. E discute 0,1 ou 0,2% no OE apenas para que um governo, eleito democraticamente, não possa cumprir o seu programa.
Bruxelas não vê o fascismo a avançar na Hungria, na Eslovénia, na Polónia e um pouco por toda a Europa, onde as liberdades já estão condicionadas, não vê os atropelos aos direitos humanos na Turquia, que já dá ordens à Alemanha para reprimir a liberdade de expressão quando o pouco recomendável Erdogan é satirizado, mas reivindica o direito de humilhar qualquer governo a que partidos de esquerda deem o beneplácito.
Bruxelas não é a capital da Europa que sonhámos, é o mausoléu das ilusões perdidas.
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