Jacobinismo, democracia e adereços pios
Apesar da sanha contra o jacobinismo, injustamente recordado pela violência, gratuita e intolerável, deve-se-lhe a genuína defesa da democracia, razão do ódio dos que têm uma herança menos recomendável na defesa das liberdades e mais pesado na crueldade.
O jacobino, exatamente por amor à liberdade, não aceita que a limitem os que a odeiam, a desafiem os que a pretendem destruir, e a minem os que impõem verdades únicas.
As religiões, sobretudo as que não sentiram a repressão do seu clero, obrigado a aceitar o laicismo, são hoje um fator de instabilidade e de terror, imposto pela fúria demente de um proselitismo incansável e inadmissível.
Como as leis dos países civilizados e democratas são obrigatoriamente abstratas, gerais e imperativas, não se deve, por exemplo, interditar o burkíni, quando a burka já cai sob a alçada da proibição, por razões de segurança, de ocultar o rosto.
Sendo a discriminação inaceitável e impune o desafio não violento à democracia, não há forma de evitar as provocações do Islão político, sem impedir a apropriação do espaço público pelas religiões.
Proibir, no espaço público e organismos oficiais, as indumentárias que manifestem uma pertença religiosa pode tornar-se necessário para garantir a tranquilidade, evitar insultos e defender todos os cidadãos da discriminação e animosidade das religiões concorrentes.
É intolerável que as ruas sejam ocupadas por crentes que aí procuram rezar (provocar) e promover a fé, impedindo o trânsito. A lei terá de proibir, fora dos locais de culto, as vestes clericais e adereços litúrgicos, mitras, tonsuras, batinas, burcas, kipás ou hijabs, bem como todas as vestes que os clérigos e crentes de qualquer religião exibem.
Urge impedir o retorno das rivalidades pias e da guerra de religiões que já está em curso no espaço europeu. Não podemos ignorar a atmosfera de medo que limita a liberdade, o terrorismo que ameaça a democracia e a demência religiosa que destrói a civilização.
A herança renascentista e iluminista da Revolução Francesa, civilização que nos coube, não pode ficar à mercê de quem troca os Direitos Humanos pela ilusão do Paraíso.
A proibição exclusiva do burkíni, condenada por quem não quer perceber o contexto, e ontem expressamente apoiada pelo PR francês, beneficia os cúmplices do terrorismo e tem o apoio dos inocentes úteis.
O jacobino, exatamente por amor à liberdade, não aceita que a limitem os que a odeiam, a desafiem os que a pretendem destruir, e a minem os que impõem verdades únicas.
As religiões, sobretudo as que não sentiram a repressão do seu clero, obrigado a aceitar o laicismo, são hoje um fator de instabilidade e de terror, imposto pela fúria demente de um proselitismo incansável e inadmissível.
Como as leis dos países civilizados e democratas são obrigatoriamente abstratas, gerais e imperativas, não se deve, por exemplo, interditar o burkíni, quando a burka já cai sob a alçada da proibição, por razões de segurança, de ocultar o rosto.
Sendo a discriminação inaceitável e impune o desafio não violento à democracia, não há forma de evitar as provocações do Islão político, sem impedir a apropriação do espaço público pelas religiões.
Proibir, no espaço público e organismos oficiais, as indumentárias que manifestem uma pertença religiosa pode tornar-se necessário para garantir a tranquilidade, evitar insultos e defender todos os cidadãos da discriminação e animosidade das religiões concorrentes.
É intolerável que as ruas sejam ocupadas por crentes que aí procuram rezar (provocar) e promover a fé, impedindo o trânsito. A lei terá de proibir, fora dos locais de culto, as vestes clericais e adereços litúrgicos, mitras, tonsuras, batinas, burcas, kipás ou hijabs, bem como todas as vestes que os clérigos e crentes de qualquer religião exibem.
Urge impedir o retorno das rivalidades pias e da guerra de religiões que já está em curso no espaço europeu. Não podemos ignorar a atmosfera de medo que limita a liberdade, o terrorismo que ameaça a democracia e a demência religiosa que destrói a civilização.
A herança renascentista e iluminista da Revolução Francesa, civilização que nos coube, não pode ficar à mercê de quem troca os Direitos Humanos pela ilusão do Paraíso.
A proibição exclusiva do burkíni, condenada por quem não quer perceber o contexto, e ontem expressamente apoiada pelo PR francês, beneficia os cúmplices do terrorismo e tem o apoio dos inocentes úteis.
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