UE/Modávia: A Leste nada de novo….
2016 foi um ano negro para a UE. Passando ao lado da crise dos refugiados que é uma catástrofe importada da situação que se vive no Médio Oriente e no Norte de África (onde o Ocidente não consegue sacudir as culpas no cartório), sobressai o Brexit como o grande abalo na coesão europeia. As pretensões de extensão da UE, nomeadamente a adesão de novos países a Leste, política que foi iniciada durante o mandato de Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia, estão a revelar-se absolutamente desastrosas. O que está de acordo com a distorcida e vesga visão política do atual diretor (presidente) do banco Goldman Sachs. Num claro assédio à Rússia, na realidade, o pivot dessa área geográfica (Leste europeu) a Comissão Europeia apostou na ‘ desrussificação ’ do regime ucraniano, apoiando os protestos contra o ex-presidente Yanukóvytch. A sua destituição teve várias consequências a primeira das quais a anexação da Crimeia e a perda de controlo do Leste do País, mas a médio prazo