O antissemitismo e o sionismo
O antissemitismo e o sionismo
O sionismo político, nascido em 1897, e a Declaração de Balfour de 2 de novembro de 1917, que referia a intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do “Lar Nacional Judeu” na Palestina, concretizaram-se em novembro de 1947, com a ONU a recomendar a divisão da Palestina com o Estado judeu, ficando sob a sua administração direta a cidade de Jerusalém, eterna referência dos 3 monoteísmos.
O plano foi aceite pelos líderes sionistas e rejeitado pelos árabes, e não mais houve paz na região. Israel declarou a independência em 14 de maio de 1948, quando as memórias do antissemitismo e da crueldade nazi, que exterminara 6 milhões de judeus, eram ainda demasiado vivas.
Cabe aqui referir que a perversidade nazi foi um fenómeno puramente secular, mas não lhe foi alheio o antissemitismo do Novo Testamento, que uniu os cristãos (protestantes e católicos) no ódio aos judeus e na colaboração com nazismo, fornecendo-lhe os bispos a relação dos batismos para mais facilmente identificar os judeus.
A história está escrita, mas o que assusta é o livro em branco do futuro. Israel, que deve a sua fundação à ONU, desrespeita hoje as suas resoluções. As vítimas de ontem são os carrascos de hoje, na Palestina. Israel persiste na ilegal e provocatória intenção de criar novos colonatos no território palestiniano. Reivindica os direitos do Antigo Testamento, onde a hipotética Conservatória do Registo Predial Divino lhe confere a propriedade da Palestina.
O ‘tweet’, ontem referido no El País, onde o PR eleito dos EUA, Donald Trump escreveu «Continua forte Israel, o 20 de janeiro aproxima-se rapidamente» (tradução minha), contraria a posição política do ainda presidente Obama e torna-se aterradora para o mundo a transferência do poder, de um político para um empreiteiro.
Donald J. Trump ✔ @realDonaldTrump
Doing my best to disregard the many inflammatory President O statements and roadblocks.Thought it was going to be a smooth transition - NOT! (Tweet citado).
O sionismo político, nascido em 1897, e a Declaração de Balfour de 2 de novembro de 1917, que referia a intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do “Lar Nacional Judeu” na Palestina, concretizaram-se em novembro de 1947, com a ONU a recomendar a divisão da Palestina com o Estado judeu, ficando sob a sua administração direta a cidade de Jerusalém, eterna referência dos 3 monoteísmos.
O plano foi aceite pelos líderes sionistas e rejeitado pelos árabes, e não mais houve paz na região. Israel declarou a independência em 14 de maio de 1948, quando as memórias do antissemitismo e da crueldade nazi, que exterminara 6 milhões de judeus, eram ainda demasiado vivas.
Cabe aqui referir que a perversidade nazi foi um fenómeno puramente secular, mas não lhe foi alheio o antissemitismo do Novo Testamento, que uniu os cristãos (protestantes e católicos) no ódio aos judeus e na colaboração com nazismo, fornecendo-lhe os bispos a relação dos batismos para mais facilmente identificar os judeus.
A história está escrita, mas o que assusta é o livro em branco do futuro. Israel, que deve a sua fundação à ONU, desrespeita hoje as suas resoluções. As vítimas de ontem são os carrascos de hoje, na Palestina. Israel persiste na ilegal e provocatória intenção de criar novos colonatos no território palestiniano. Reivindica os direitos do Antigo Testamento, onde a hipotética Conservatória do Registo Predial Divino lhe confere a propriedade da Palestina.
O ‘tweet’, ontem referido no El País, onde o PR eleito dos EUA, Donald Trump escreveu «Continua forte Israel, o 20 de janeiro aproxima-se rapidamente» (tradução minha), contraria a posição política do ainda presidente Obama e torna-se aterradora para o mundo a transferência do poder, de um político para um empreiteiro.
Donald J. Trump ✔ @realDonaldTrump
Doing my best to disregard the many inflammatory President O statements and roadblocks.Thought it was going to be a smooth transition - NOT! (Tweet citado).
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Confundir algum anti judaísmo nos Evangelistas com anti semitismo é apenas ridículo.
Mas vão além disso. A tentativa reintrodução de Israel na liderança da região que passa pela humilhação dos árabes (no momento divididos entre facções) está subjacente as declarações de Trump mas será um processo atribulado e provavelmente violento.
Para além dos EUA, dos árabes (alinhados com Riad), dos persas (Irão), da Turquia (a distanciar-se de Washington) e agora da Rússia (a fazer alianças com todos visando cercar a UE), são múltiplos os actores no terreno. A disputa pela liderança vai recomeçar e Trump que (re)introduzir Israel. O melhor que conseguirá será uma 'salada russa'. Este o tortuoso caminho da 'América Great Again'...
A religião que conhecemos como cristã é reconhecida por qualquer historiador de religião minimamente credível como sendo originalmente uma seita que nasce dentro do judaísmo criada por judeus. Alguns judeus reconheceram a figura central dessa religião como sendo parte do cumprimento de profecias igualmente judaicas enquanto outros não o fizeram.
Essa divisão entre judeus e os que viram a ser chamados cristãos só se dá muito mais tarde e bem depois da escrita do NT.
Pois, foi essa seita que escreveu o Novo Testamento, a base da primeira cisão bem sucedida do judaísmo.
Os quatro evangelhos são fortemente antissemitas. Pode crer.
Tem dúvidas sobre a autoria do Novo Testamento? Marcos, Lucas, Mateus e João eram judeus?
Os Autores dos Evangelhos eram sim Judeus. Dizer que os seus autores eram anti semitas é ridículo eles criticaram sim judeus que não reconheceram a Jesus mas isso não faz deles anti semitas quanto muito tiveram uma divergência em relação a certos aspectos do judaísmo e não todo.
a religião divide, radicaliza.
Judeus têm má fama. Os outros também.
sejam boas pessoas e mandem os interesses organizados no religioso/espiritual às urtigas