Homenagem à música
Quando as palavras se tornam supérfluas e a boçalidade campeia, quando o mundo perde uma referência herdeira dos Coros da Armada Soviética, olho os discos de trinta e três rotações com a nostalgia de quem os guarda sem poder ouvi-los, por não ter já onde os fazer vibrar.
Quando um avião obsoleto, que transportava militares e membros do Alexandrov Ensemble, mergulhou no Mar Negro, o grupo musical oficial do exército russo, que se deslocava à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo numa base militar, calaram-se as vozes e os instrumentos.
Quando o maniqueísmo e a incultura veem nos bemóis e sustenidos a foice e o martelo, e em estado de demência enchem as redes sociais com insultos aos mortos ou a comunicação social apenas vê no trágico acidente a perda de 92 pessoas, oiçamos uma vez mais a
Quando um avião obsoleto, que transportava militares e membros do Alexandrov Ensemble, mergulhou no Mar Negro, o grupo musical oficial do exército russo, que se deslocava à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo numa base militar, calaram-se as vozes e os instrumentos.
Quando o maniqueísmo e a incultura veem nos bemóis e sustenidos a foice e o martelo, e em estado de demência enchem as redes sociais com insultos aos mortos ou a comunicação social apenas vê no trágico acidente a perda de 92 pessoas, oiçamos uma vez mais a
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