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Assim vai o meu país … (Ao correr das teclas) – 02/09/2024
Por
Carlos Esperança
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Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Curiosidades
Por
Carlos Esperança
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Comentários
Se fosse anunciado que o Mick Jagger ia atravessar a cidade de pé num descapotável, acenando a quem passasse, a cana seria idêntica...
Todavia, não querendo assumir que o PSD perdeu (por ora) a sua luta de ‘encanzinar’ (ou boicotar) a permanência da CGD no sector público, já mudaram de ‘agulha’. Neste momento o ‘problema’ é o Conselho de Finanças Públicas (CFP). Anunciam a economista Teodora Cardoso como a mais virginal das independentes. A senhora que analisa o défice conseguido este ano como sendo um ‘milagre’ (não sabemos se uma ‘visão’ ou uma ‘aparição´- estamos a entrar em Maio) parece acumular as suas falhas de previsão com uma vida política ‘concebida sem pecado’. Mas, hoje o Expresso traz outra novidade: “Teodora não abdica de Ter-Minassian”. Isto é, não abdica de transformar o CFP num FMI paroquial, que deve incorporar ‘observadores externos’, apesar de ambos os organismos partilharem um denominador comum: falhar sistematicamente as previsões e as projeções. A inutilidade no seu esplendor.
Ora aí está como uma asséptica e inodora economista (de sua graça Teodora), nomeada em 2011, no pleno desenvolvimento da crise financeira, se sente ‘autorizada’ para – depois de terminada a intervenção externa no País - condicionar uma escolha que pertence por Lei ao Banco de Portugal e ao Tribunal de Contas e necessita do aval final do Governo.
É difícil perceber a continuação em funções deste Conselho na atual conjuntura e mais incompreensível será a prossecução da sua atividade após a saída do País de outra peia europeia o ‘procedimento por défice excessivo’.
Muitos portugueses julgaram que com o fim da fiscalização da troika acabariam as tutelas anunciada ‘sem medidas cautelares’ (que parece agora advogarem). Foi isso que o PSD e CDS festejaram efusivamente em 2014. Já é tempo de regressarmos, em plenitude, à ‘normalidade democrática’.
E, já agora, basta de tanta chicana sobre um País que lidaram a trato de polé…