Existem outros 'saldos' para além do trágico descalabro humano que o post (contabilisticamente) enuncia.
A batalha de La Lys ditou, ao retardador, o fim da I República e criou as condições políticas para o aparecimento do 'sidonismo'. Mais tarde, o 'mito de La Lys' haveria de misturar-se (ser explorado) na Ditadura militar e depois no Estado Novo num insuportável 'contexto patrioteiro'.
Hoje, esta efeméride merecia ser abordada com distanciamento e realismo não camuflando o facto de que o Corpo Expedicionário Português (CEP), enviado para a Flandres (com alguma controvérsia política interna), não ter usufruído de suporte (humano, técnico, logístico e de equipamento) necessário (e suficiente) e que as circunstancias concretas no difícil terreno (trincheiras) exigiam.
Os militares portugueses foram 'massacrados' em La Lys e demonstraram uma imensa bravura e uma incontornável heroicidade. Todavia, tais atitudes não nos devem impedir de ter uma visão mais nua e crua da realidade histórica. Na verdade, os combatentes portugueses foram literalmente usados como...'carne para canhão'. Finalmente, esta circunstância dizimadora do CEP daria origem a outra 'figura de estilo' que ainda perdura: - a do 'soldado desconhecido'.
A batalha de La Lys ocorreu há 99 anos, mas muitas questões correlacionadas com o trágico conflito mundial, permanecem - entre os portugueses - por discutir. O pior que podemos fazer em homenagem às vítimas desta cruenta guerra é deixá-las na obscuridade do tempo e distantes do entendimento.
A cerimónia, que contou com mais de 250 juízes, foi presidida pelo “chefe” [sic] do Supremo Tribunal de Justiça – diz o DN. Comentários: – Se os juízes não aprenderem a respeitar o poder legislativo e o poder executivo, sem ameaças, arriscam-se a perder o respeito que lhes é devido; – Os juízes podem acusar o Governo de agir como no Estado Novo (eufemismo que designa a ditadura fascista), apenas os que têm mais vocação sindicalista, mas hoje não se podem queixar de passar pela humilhação de integrarem Tribunais Plenários para os quais nunca faltaram candidatos. Fonte : DN, hoje – pg. 14
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A batalha de La Lys ditou, ao retardador, o fim da I República e criou as condições políticas para o aparecimento do 'sidonismo'.
Mais tarde, o 'mito de La Lys' haveria de misturar-se (ser explorado) na Ditadura militar e depois no Estado Novo num insuportável 'contexto patrioteiro'.
Hoje, esta efeméride merecia ser abordada com distanciamento e realismo não camuflando o facto de que o Corpo Expedicionário Português (CEP), enviado para a Flandres (com alguma controvérsia política interna), não ter usufruído de suporte (humano, técnico, logístico e de equipamento) necessário (e suficiente) e que as circunstancias concretas no difícil terreno (trincheiras) exigiam.
Os militares portugueses foram 'massacrados' em La Lys e demonstraram uma imensa bravura e uma incontornável heroicidade. Todavia, tais atitudes não nos devem impedir de ter uma visão mais nua e crua da realidade histórica. Na verdade, os combatentes portugueses foram literalmente usados como...'carne para canhão'.
Finalmente, esta circunstância dizimadora do CEP daria origem a outra 'figura de estilo' que ainda perdura: - a do 'soldado desconhecido'.
A batalha de La Lys ocorreu há 99 anos, mas muitas questões correlacionadas com o trágico conflito mundial, permanecem - entre os portugueses - por discutir. O pior que podemos fazer em homenagem às vítimas desta cruenta guerra é deixá-las na obscuridade do tempo e distantes do entendimento.
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