A minha homilia laica de fim-de-semana
As nebulosas manifestações, de que o aumento dos impostos e o preço dos combustíveis foram o pretexto invocado, tiveram o imediato apoio da Sr.ª Le Pen e a aglomeração de marginais, que vandalizaram estabelecimentos e saquearam mercadorias para vender.
O que não se esperava era o apoio de Trump, apesar das sólidas credenciais de exotismo e desvario. Foi o ajuste de contas do empreiteiro que disputa adjudicações, no remoque aos acordos de Paris sobre o clima e a veleidade da criação de Forças Armadas da UE.
Da Turquia, Erdogan, uma referência democrática dos Irmãos Muçulmanos, que prende juízes, jornalistas, professores e intelectuais, criticou a intervenção policial na contenção dos desacatos e acusou a França de ter suspendido os direitos humanos, ele que reprime os curdos com violência e apoia carinhosamente terroristas muçulmanos amigos.
Em Itália, Matteo Salvini rejubilou porque Macron deixou de ser um problema para ele e passou a ser um problema para os franceses.
Até à data, à falta de uma liderança política, na confusão entre exigências e atos de puro vandalismo, da reivindicação de reformas aos 60 e 55 anos e da redução de impostos, os manifestantes são “contra os custos e o peso do Estado” e exigem reformas maiores.
Enquanto partem montras, saqueiam lojas e incendeiam carros, exigem o fim da reforma vitalícia de Presidentes da República, a abolição do Senado, do Conselho Constitucional e a extinção da Franco-Maçonaria. Macron recuou sem garantias de que os coletes amarelos suspendam o caos e a anarquia, e a extrema-direita vai ganhando terreno.
Após eleger Trump, Steve Bannon, o ‘operacional político mais perigoso da América”, agora “o mais poderoso”, [The Telegraph], empenha-se em todos os atos eleitorais da Europa, onde vê em António Costa um “líder radical do Partido Socialista”. A atenção que tem prestado à Europa está a dar frutos. Como se vê.
Em Espanha, os bispos que abominam o Papa, apoiam o partido fascista VOX por ser o que, segundo eles, melhor se identifica com os valores da santa madre Igreja.
Por cá, Marcelo, que não perde uma desgraça, desloca-se a Borba para participar numa homenagem às vítimas, e comunica que vai ao Brasil à posse de Bolsonaro.
Onde houver uma tragédia, não delega, vai ele, embora devesse delegar em Cavaco, por ter o perfil mais adequado ao funeral da democracia brasileira, ou em Marques Mendes, por passar mais despercebido.
Podia, pelo menos, levar o inflamado bombeiro Jaime Soares que, depois de 37 anos a arruinar a Câmara de Poiares, passou ao futebol sem deixar os fogos. Bastava deixá-lo lá a ver arder a democracia enquanto o PSD prescindia de um provocador experiente.
O que não se esperava era o apoio de Trump, apesar das sólidas credenciais de exotismo e desvario. Foi o ajuste de contas do empreiteiro que disputa adjudicações, no remoque aos acordos de Paris sobre o clima e a veleidade da criação de Forças Armadas da UE.
Da Turquia, Erdogan, uma referência democrática dos Irmãos Muçulmanos, que prende juízes, jornalistas, professores e intelectuais, criticou a intervenção policial na contenção dos desacatos e acusou a França de ter suspendido os direitos humanos, ele que reprime os curdos com violência e apoia carinhosamente terroristas muçulmanos amigos.
Em Itália, Matteo Salvini rejubilou porque Macron deixou de ser um problema para ele e passou a ser um problema para os franceses.
Até à data, à falta de uma liderança política, na confusão entre exigências e atos de puro vandalismo, da reivindicação de reformas aos 60 e 55 anos e da redução de impostos, os manifestantes são “contra os custos e o peso do Estado” e exigem reformas maiores.
Enquanto partem montras, saqueiam lojas e incendeiam carros, exigem o fim da reforma vitalícia de Presidentes da República, a abolição do Senado, do Conselho Constitucional e a extinção da Franco-Maçonaria. Macron recuou sem garantias de que os coletes amarelos suspendam o caos e a anarquia, e a extrema-direita vai ganhando terreno.
Após eleger Trump, Steve Bannon, o ‘operacional político mais perigoso da América”, agora “o mais poderoso”, [The Telegraph], empenha-se em todos os atos eleitorais da Europa, onde vê em António Costa um “líder radical do Partido Socialista”. A atenção que tem prestado à Europa está a dar frutos. Como se vê.
Em Espanha, os bispos que abominam o Papa, apoiam o partido fascista VOX por ser o que, segundo eles, melhor se identifica com os valores da santa madre Igreja.
Por cá, Marcelo, que não perde uma desgraça, desloca-se a Borba para participar numa homenagem às vítimas, e comunica que vai ao Brasil à posse de Bolsonaro.
Onde houver uma tragédia, não delega, vai ele, embora devesse delegar em Cavaco, por ter o perfil mais adequado ao funeral da democracia brasileira, ou em Marques Mendes, por passar mais despercebido.
Podia, pelo menos, levar o inflamado bombeiro Jaime Soares que, depois de 37 anos a arruinar a Câmara de Poiares, passou ao futebol sem deixar os fogos. Bastava deixá-lo lá a ver arder a democracia enquanto o PSD prescindia de um provocador experiente.
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https://www.eldiario.es/politica/Steve-Bannon-Europa-Espana-PP_0_843766124.html