Maomé ausentou-se de Istambul e abandonou o califa Erdogan
O PR turco é um político muçulmano que, com a complacência dos aliados da NATO, iniciou o processo de re-islamização, alterou a Constituição e destruiu a herança laica de Kemal Atatürk.
Alinhado com os Irmãos Muçulmanos, o autoritarismo levou-o a perseguir os opositores e a condicionar as eleições que a integração na NATO ainda não lhe permitiu dispensar.
No país com mais jornalistas presos e 55 mil presos políticos, com 150 mil funcionários públicos demitidos, incluindo juízes e militares, Erdogan apelou ao nacionalismo contra o povo curdo e transformou o escrutínio autárquico de 31 de março num referendo a favor ou contra ele.
A vitória da oposição, nas principais cidades, constituiu a humilhação política e derrota pessoal do PR, especialmente relevante pela falta de transparência e “falta de ambiente livre e justo”, que observadores independentes da União Europeia denunciaram.
Doeu-lhe especialmente a derrota em Istambul, onde o seu candidato foi derrotado por menos de 0,2% dos votos. Não logrando a recontagem dos votos reverter a derrota, a Comissão Eleitoral, afeta a Erdogan, anulou as eleições e mandou repeti-las depois de ter tomado posse o vencedor, aceitando o recurso do partido islamista AKP, alegando que “houve irregularidades em todas as partes” e que se tratou de “crime organizado”.
Entretanto, Kemal Kiliçdaroglu, presidente do CHP, líder da oposição, sofreu uma tentativa de linchamento pelos partidários da coligação muçulmana de extrema-direita que governa a Turquía.
A oposição a Erdogan repetiu as eleições em clima de terror, mas ontem, o candidato do CHP, Ekrem Imamoglu, ampliou a vantagem em quase 9 pontos sobre Binali Yildirim, o candidato do AKP, que reclamou a repetição das eleições de março.
Obteve 54% dos 8,8 milhões de votos da maior autarquia turca e pôs termo a 25 anos de domínio muçulmano na gigantesca e emblemática metrópole a que já presidiu Erdogan.
Alinhado com os Irmãos Muçulmanos, o autoritarismo levou-o a perseguir os opositores e a condicionar as eleições que a integração na NATO ainda não lhe permitiu dispensar.
No país com mais jornalistas presos e 55 mil presos políticos, com 150 mil funcionários públicos demitidos, incluindo juízes e militares, Erdogan apelou ao nacionalismo contra o povo curdo e transformou o escrutínio autárquico de 31 de março num referendo a favor ou contra ele.
A vitória da oposição, nas principais cidades, constituiu a humilhação política e derrota pessoal do PR, especialmente relevante pela falta de transparência e “falta de ambiente livre e justo”, que observadores independentes da União Europeia denunciaram.
Doeu-lhe especialmente a derrota em Istambul, onde o seu candidato foi derrotado por menos de 0,2% dos votos. Não logrando a recontagem dos votos reverter a derrota, a Comissão Eleitoral, afeta a Erdogan, anulou as eleições e mandou repeti-las depois de ter tomado posse o vencedor, aceitando o recurso do partido islamista AKP, alegando que “houve irregularidades em todas as partes” e que se tratou de “crime organizado”.
Entretanto, Kemal Kiliçdaroglu, presidente do CHP, líder da oposição, sofreu uma tentativa de linchamento pelos partidários da coligação muçulmana de extrema-direita que governa a Turquía.
A oposição a Erdogan repetiu as eleições em clima de terror, mas ontem, o candidato do CHP, Ekrem Imamoglu, ampliou a vantagem em quase 9 pontos sobre Binali Yildirim, o candidato do AKP, que reclamou a repetição das eleições de março.
Obteve 54% dos 8,8 milhões de votos da maior autarquia turca e pôs termo a 25 anos de domínio muçulmano na gigantesca e emblemática metrópole a que já presidiu Erdogan.
Comentários