Associação 25 de Abril - As conversas secretas da Lava Jato


Car@s amig@s

Pelo interesse do comportamento do crapuloso do juiz brasileiro que, a troco do lugar de ministro da Justiça e da promessa da indigitação para o Supremo Tribunal, foi cúmplice do golpe de Estado que levou Lula da Silva à prisão e Bolsonaro à presidência da República, deixo aqui o email que Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, mandou aos sócios.

Sendo verídicas as informações, é urgente a libertação de Lula da Silva e o julgamento, por conspiração contra a Democracia, de Sérgio Moro, que insultou o sistema jurídico português, um ex-PM que ainda não foi sequer acusado e, muito menos julgado, e se permitiu dar conselhos para combater os corruptos como ele.
Aqui fica o email da Associação 25 de Abril:

 Car@s associad@s

Felizmente que ainda se conseguem descobrir algumas manobras… Esperemos que não se limitem a atacar a forma como foram descobertas, que não as considerem inaproveitáveis precisamente por isso, que olhem essencialmente para o seu conteúdo…

A golpada da extrema direita no Brasil – que acabou por permitir eleger um Presidente da República – vai sendo posta a descoberto.

Os agentes dessa golpada continuam impantes, no Governo e noutros locais de mando no Brasil, vão fazendo a sua propaganda por esse mundo fora, como se passou em Portugal com o Moro que foi recebido como alguém importante…

Vejam e tirem as vossas conclusões … e lições para o futuro.

Cordiais saudações

Vasco Lourenço

As conversas secretas da Lava Jato

https://theintercept.com//series/mensagens-lava-jato/?utm_source=The+Intercept+Brasil+Newsletter&utm_campaign=182a25a91b-NEWS_VAZAJATO&utm_medium=email&utm_term=0_96fc3bd6d5-182a25a91b-132663973

O Intercept Brasil acaba de publicar três matérias exclusivas e explosivas baseadas em mensagens trocadas entre integrantes da Lava Jato em Curitiba, como o procurador Deltan Dallagnol, e outras pessoas importantes, como o ex-juiz Sergio Moro. As conversas foram obtidas há algumas semanas pelo Intercept através de uma fonte anônima. As reportagens dão início à série "As mensagens secretas da Lava Jato". A primeira delas torna públicas as motivações políticas que guiaram as ações da força-tarefa. A segunda matéria revela como Moro instruiu Deltan Dallagnol, sugerindo mudanças nas fases da operação, dando pistas para a investigação, indicando fontes e, assim, violando a neutralidade de magistrado. E a terceira demonstra como a Lava Jato blefou no STF para levar o caso do triplex para Curitiba. Pouco antes de apresentar a primeira denúncia contra Lula, Dallagnol não tinha certeza da ligação entre o apartamento e o esquema da Petrobras: "até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto", escreveu aos colegas.
Além das matérias quero recomendar também que você leia a íntegra do editorial de Glenn Greenwald, Betsy Reed e Leandro Demori, editores do Intercept e do Intercept Brasil:
Esse é apenas o começo do que pretendemos tornar uma investigação jornalística contínua das ações de Moro, do procurador Deltan Dallagnol e da força-tarefa da Lava Jato – além da conduta de inúmeros indivíduos que ainda detêm um enorme poder político e econômico dentro e fora do Brasil.
A importância dessas revelações se explica pelas consequências incomparáveis das ações da Lava Jato em todos esses anos de investigação. Esse escândalo generalizado envolve diversos oligarcas, lideranças políticas, os últimos presidentes e até mesmo líderes internacionais acusados de corrupção. (...)
Moro e os procuradores da Lava Jato são figuras altamente controversas aqui e no mundo – tidos por muitos como heróis anticorrupção e acusado por tantos outros de ser ideólogos clandestinos de direita, disfarçados como homens da lei apolíticos. Seus críticos têm insistido que eles exploraram e abusaram de seus poderes na justiça com o objetivo político de evitar que Lula retornasse à presidência e destruir o PT. Moro e os procuradores têm negado, com a mesma veemência, qualquer aliança ou propósito político, dizendo que estão apenas tentando livrar o Brasil da corrupção.
Mas, até agora, os procuradores da Lava Jato e Moro têm realizado parte de seu trabalho em segredo, impedindo o público de avaliar a validade das acusações contra eles. É isso que torna este acervo tão valioso do ponto de vista jornalístico: pela primeira vez, o público vai tomar conhecimento do que esses juízes e procuradores estavam dizendo e fazendo enquanto pensavam que ninguém estava ouvindo.
Marianna Araujo
Estrategista de comunicação, The Intercept Brasil

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