A libertação dos reféns do Hamas, em Gaza
Confirma-se que os prisioneiros do Hamas serão libertados. É uma excelente notícia, a melhor desde o ataque terrorista a Israel e do massacre retaliatório à população de Gaza. É o fim de um pesadelo insuportável.
Agora que
já é generalizadamente dada como garantida a libertação dos reféns, vivos e mortos,
é motivo de enorme júbilo a que me associo, felicitando os que contribuíram para
este êxito que até hoje parecia uma utopia.
Espero que
constitua o golpe fatal no terrorismo do Hamas e a capitulação do sionismo na
sua demencial deriva expansionista que já custou mais de 65 mil mortos e um
rasto de fome, destruição e morte e, sobretudo, que seja o prelúdio do longo e
difícil caminho para a existência de dois Estados, mútua e reciprocamente
aceites.
O Nobel da Paz é um desejo idiota de Trump e dos comentadores que alimentaram o seu ego porque o autocrata que dirige os EUA é a antítese do que Alfred Nobel exige para que lhe possa ser conferido. De qualquer modo, agradeço-lhe e a todos os ditadores dos países que conseguiram este desfecho feliz, Egito, Turquia, Catar e outras teocracias do Golfo.

Comentários
https://www.abrilabril.pt/internacional/hamas-e-israel-chegam-acordo-para-acabar-com-guerra-de-exterminio-em-gaza
"Hamas e Israel chegam a acordo para acabar com a guerra de extermínio em Gaza"
"Depois do anúncio de acordo com vista à troca de prisioneiros entre Israel e Hamas, o fim do genocídio do povo palestiniano em Gaza, imposto por Israel com apoio dos EUA, parece mais próximo. Mas subsistem dúvidas."
... ... ...
"Cautelas:
Um repórter da Al Mayadeen registou a ansiedade com que os habitantes de Gaza aguardavam a implementação do cessar-fogo.
Enquanto isso, as autoridades no enclave aconselharam a população a manter-se «bastante cautelosa» até que a situação fique clara no terreno.
Apesar do alívio que o anúncio do acordo e a implementação do cessar-fogo trazem à população faminta e martirizada da Faixa de Gaza, a parte palestiniana alerta para a possibilidade de Israel não cumprir os termos assinados, lembrando precedentes."