PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO!...
PRESIDENTE
DA REPÚBLICA, NÃO!...
Glosa
sobre o belíssimo poema de Ary dos Santos “Poeta Castrado, Não!”
(Autor,
data e destinatário desconhecidos).
«Chamem-lhe
o que quiserem,
por
justiça ou rejeição:
cabeçudo,
dromedário,
fantoche
de eleição,
parvónio,
salafrário,
mestre-escola
aldrabão,
oportunista,
falsário
malabarista,
cabrão.
Chamem-lhe
o que quiserem:
Presidente
da República, não!...
Os que
sabem, como ele,
as linhas
com que se cose
veem o
interesse dele
em manter
a sua pose:
egoísta,
trambiqueiro
distorce a
realidade,
em cada
recado rotineiro,
para ter
visibilidade!...
Os que
sabem, como ele,
governar-se
e encher a pança
aceitam
que seja dele
tanta sede
de vingança:
Político
vingativo
e que,
disso, não se cansa,
não quer
saber do aflitivo
caos da
atual governança!...
O tipo não
faz história.
- Sua
morte lenta é fatal!...
Irá ficar
na memória
como um
mesquinho banal!...
O seu fim
poderá ser
uma penosa
agonia!...
O Povo irá
fazer
dele
escárnio, em cada dia!...
Vai acabar
por morrer,
ao parir a
ninharia
só
descrita, a bem dizer,
nos
“Roteiros” da fantasia!...
Chamem-lhe
o que quiserem,
por
justiça ou rejeição:
Chamem-no
até p’lo nome,
Fulano,
sem coração,
ao ver que
se passa fome
e nada faz
p’la Nação!...
Chamem-lhe
o que quiserem,
por
justiça ou rejeição:
Demagogo,
mau profeta,
falso
professor, ladrão,
um
narcisista pateta,
quando
calado ou não.
Será tudo
o que disserem!...
PRESIDENTE
DA REPÚBLICA É QUE NÃO!...»
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