Noticiário: De Bruxelas a Lisboa
Em Bruxelas a senhora Von Der Leyen admitiu “fazer depender novos fundos europeus de mexidas nas pensões de reforma”, certamente para benefício dos pensionistas da UE.
Em Paris,
3 ou 4 audaciosos larápios visitaram o Louvre em pleno dia, sem burka e sem
bilhete, e levaram as joias de Napoleão e da Imperatriz Eugénia, de valor
incalculável. O Imperador, dada a longa defunção, não apresentou queixa, mas a
polícia persegue-os.
No Vaticano
o Papa Leão XIV recebeu os participantes do Jubileu dos Ciganos e Povos
Itinerantes e receitou-lhes trabalho e oração, para derrubar muros da
desconfiança e do medo.
Do Palácio
de Belém, onde jaz a condecoração que Marcelo levou a Kiev e foi recusada por
Zelensky, partiu o PR com luzidio séquito a entregar ao Instituto Adelino Amaro
da Costa a venera da Ordem da Liberdade. Aguardava-a o presidente Manuel
Monteiro, ex-líder do CDS de onde saiu para fundar a Nova Democracia, partido
fracassado da área agora ocupada pelo Chega.
A Ordem da
Liberdade, talvez por pudor de tais mãos, escondeu-se no Palácio. Quando o PR
chamou por ela, aos costumes disse nada. Foi informado de que não comparecera e
Marcelo lá fez uma rábula garantindo que fora concedida. Só era preciso ir buscá-la.
A Casa Civil do PR é bem mais eficaz a meter cunhas para consultas de Pediatria do que a levar veneras ao domicílio, talvez pela profusão de medalhas que Marcelo distribui.

Comentários