Faleceu Fernando Paulouro.
Sabia do lançamento do teu último livro, “AS SOMBRAS DO COMBATENTE”, no dia 5 de outubro, no Fundão, pois claro, na Biblioteca Eugénio de Andrade. Esperava outra sessão, mais perto, para um reencontro e para o prazer do convívio com o jornalista que marcou indelevelmente o Jornal do Fundão, de onde partiu para a escrita que cultivou com o esmero do esteta e a dedicação de um monge.
Quem diria
que ontem, um dia depois da apresentação de “As sombras do Combatente”, cairia
a noite eterna sobre o combatente e assombraria a minha!
Vais
fazer-me falta, Fernando. Sentirei, sobretudo, a ausência do amigo fraterno, mas
o País, em especial a Beira, perde uma referência do jornalismo e da cidadania.
Partiu um
jornalista e escritor, impoluto na prosa e no pensamento, um democrata e um cidadão
civicamente empenhado.
Vais fazer
falta a todos os que gostávamos de ti e sentiremos a falta nos combates que aí
vêm contra a deriva antidemocrática, amoral e fascizante para que as
instituições estão a deslizar.
Estou em choque. Resta-me apresentar os mais sentidos pêsames à Maria Eugénia, que te acompanhou até ontem, à Madalena, que muito estimo, e aos teus dois filhos.

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https://www.abrilabril.pt/cultura/morreu-fernando-paulouro
"O histórico jornalista e escritor Fernando Paulouro Neves, defensor da liberdade e antigo director do Jornal do Fundão, morreu esta segunda-feira à noite, aos 78 anos."
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«A liberdade é uma batalha sem fim, e os que vierem depois de nós devem continuá-la, mesmo se tiverem de ser combatentes da sombra!», disse na apresentação do seu último livro, este domingo.