A vida e a morte de Che Guevara – 58.º aniversário da sua morte

O guerrilheiro argentino-cubano Che Guevara, político, jornalista, escritor e médico, que estava decidido a levar a revolução a todo o mundo quando o assassinaram, foi o herói romântico da minha juventude.

Há muito para dizer das grandezas e misérias do revolucionário, da generosidade e da violência do homem a quem cortaram as mãos depois de assassinado, e da bondade ou perversão da utopia por que lutou.

Hoje, apraz-me evocar o símbolo que arrastou multidões e inspirou gerações de jovens, por mérito próprio e graças ao ódio que suscitaram os que combateu e o mataram.

As ditaduras fascistas contribuíram para a imagem romântica do guerrilheiro, cultuado por jovens de todo o mundo como os crentes veneram os santos.

A foto do fotógrafo Alberto Korda ajudou à sedução que o revolucionário exerceu.

Esta figura da História é o mito que continua a alimentar paixões e, tal como então, no sofrimento e desespero dos povos oprimidos germinará a coragem de alguém que há de criar um novo Che a galvanizar quem nada tem a perder com um grito de desespero:

Vitória ou morte!

Comentários

Cristina Coelho disse…
A capacidade de mobilizar paixões, e de dar visibilidade, para as causas de defesa dos mais desfavorecidos continua mais do que nunca atual. De quantos Che Guevara necessitaríamos hoje em dia para tornar o mundo mais humano e sustentável?

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