A estratégia e os embustes desta direita (2)
Esta direita, instruída nas madraças da JSD e do CDS, hábil a provocar ruído e a alijar responsabilidades, moralmente apátrida, culturalmente analfabeta e inapta a governar, tem sequazes na comunicação social e nas redes sociais, em permanente comissão de serviço, a perturbar o seu julgamento.
Esta direita, eufórica com o linchamento de um excelente ministro da Segurança Social, Paulo Pedroso, associado ao caso de pedofilia da Casa Pia, conseguiu com a patifaria atacar o PS e provocar a demissão de Ferro Rodrigues. Paulo Pedroso nem chegou a ser acusado mas os danos foram irreparáveis.
Ficou-lhe daí o jeito e o proveito da calúnia e nunca mais precisou de discutir política, basta-lhe o enxovalho dos adversários. Só cai quando os erros e a inépcia atingem níveis intoleráveis.
No BPN, onde se enlodou a fina flor do cavaquismo, conseguiu utilizar o nome de Vítor Constâncio, então governador do Banco de Portugal, e fazer ruído suficiente para levar ao pelourinho da opinião pública o polícia da fiscalização bancária enquanto ocultava os delinquentes das fraudes. Que eu saiba, ninguém à esquerda do PSD tem casa na Quinta da Coelha, ganhou dinheiro com ações não cotadas em bolsa (SLN) ou conseguiu, sem caução, empréstimos de milhões de euros. Hoje é o País que tem a dívida e Oliveira e Costa um atestado de pobreza. Resta dizer que Oliveira e Costa, membro do Governo de Cavaco tinha sido, no Banco de Portugal, administrador e perito a detetar a ocultação de fraudes bancárias. Conseguiu superar-se a cometê-las e a ocultá-las.
Esta direita consegue esconder que o seu maior especialista em offshores, um dos raros presos, foi o chefe de gabinete de um dos seus PMs. Se Vale e Azevedo fosse militante do PCP, PS ou BE, todos saberiam a sua origem partidária.
Da Madeira, dos 7 ou 8 mil milhões de euros que, após numerosas ajudas da República, ainda sobraram para somar ao défice, não se fala da gestão ruinosa do sátrapa do PSD.
Agora, varridos para baixo do tapete, os casos do BCP, BPP e submarinos, a gestão da tragédia do GES/BES, capaz de atrair um défice de mais de duas dezenas de milhares de milhões de euros, os saprófitas desta direita já falam em Guterres, o melhor e mais bem preparado PM da democracia, para esconderem o maior escândalo bancário de sempre. Até parece que dos quatro PRs eleitos, as candidaturas de Eanes, Soares e Sampaio também foram arranjadas em casa de Ricardo Salgado na companhia dos casais Barroso e Marcelo Rebelo de Sousa!
Há quem por ignorância, sectarismo ou ingenuidade defenda este Governo, esta maioria e este PR, mas há quem o faça porque refocila na gamela do orçamento ou aguarda vez.
Quando Mário Soares, a maior referência da democracia, com sagacidade invejável, se refere ao atual inquilino de Belém, as vuvuzelas desta direita grunhem impropérios e acoimam de senil e geronte o herói civil do 25 de Abril.
Correr com esta direita, este Governo, esta maioria e este PR, não é apenas uma urgência política, é um ato de higiene cívica.
Esta direita, eufórica com o linchamento de um excelente ministro da Segurança Social, Paulo Pedroso, associado ao caso de pedofilia da Casa Pia, conseguiu com a patifaria atacar o PS e provocar a demissão de Ferro Rodrigues. Paulo Pedroso nem chegou a ser acusado mas os danos foram irreparáveis.
Ficou-lhe daí o jeito e o proveito da calúnia e nunca mais precisou de discutir política, basta-lhe o enxovalho dos adversários. Só cai quando os erros e a inépcia atingem níveis intoleráveis.
No BPN, onde se enlodou a fina flor do cavaquismo, conseguiu utilizar o nome de Vítor Constâncio, então governador do Banco de Portugal, e fazer ruído suficiente para levar ao pelourinho da opinião pública o polícia da fiscalização bancária enquanto ocultava os delinquentes das fraudes. Que eu saiba, ninguém à esquerda do PSD tem casa na Quinta da Coelha, ganhou dinheiro com ações não cotadas em bolsa (SLN) ou conseguiu, sem caução, empréstimos de milhões de euros. Hoje é o País que tem a dívida e Oliveira e Costa um atestado de pobreza. Resta dizer que Oliveira e Costa, membro do Governo de Cavaco tinha sido, no Banco de Portugal, administrador e perito a detetar a ocultação de fraudes bancárias. Conseguiu superar-se a cometê-las e a ocultá-las.
Esta direita consegue esconder que o seu maior especialista em offshores, um dos raros presos, foi o chefe de gabinete de um dos seus PMs. Se Vale e Azevedo fosse militante do PCP, PS ou BE, todos saberiam a sua origem partidária.
Da Madeira, dos 7 ou 8 mil milhões de euros que, após numerosas ajudas da República, ainda sobraram para somar ao défice, não se fala da gestão ruinosa do sátrapa do PSD.
Agora, varridos para baixo do tapete, os casos do BCP, BPP e submarinos, a gestão da tragédia do GES/BES, capaz de atrair um défice de mais de duas dezenas de milhares de milhões de euros, os saprófitas desta direita já falam em Guterres, o melhor e mais bem preparado PM da democracia, para esconderem o maior escândalo bancário de sempre. Até parece que dos quatro PRs eleitos, as candidaturas de Eanes, Soares e Sampaio também foram arranjadas em casa de Ricardo Salgado na companhia dos casais Barroso e Marcelo Rebelo de Sousa!
Há quem por ignorância, sectarismo ou ingenuidade defenda este Governo, esta maioria e este PR, mas há quem o faça porque refocila na gamela do orçamento ou aguarda vez.
Quando Mário Soares, a maior referência da democracia, com sagacidade invejável, se refere ao atual inquilino de Belém, as vuvuzelas desta direita grunhem impropérios e acoimam de senil e geronte o herói civil do 25 de Abril.
Correr com esta direita, este Governo, esta maioria e este PR, não é apenas uma urgência política, é um ato de higiene cívica.
Comentários
Recorde-se, também, que o PR sugeriu que teria proferido esse fatídico 'aconselhamento' aos portugueses por ter sido enganado pelas instituições que regularmente o informam (BdP, Governo, etc...).
Ninguém esclareceu esta grave situação acoitando-se no secretismo e discrição que rodeiam essas relações institucionais.
Trata-se do mesmo PR que não hesitou escrever, p. exº, referindo-se ao malogrado PEC IV que, por défice de informação, teria
existido uma 'falta de lealdade institucional'. Critérios discriminatórios que a Direita aprecia e explora...
Sobra, agora, por explicar em que medida as 2 reuniões que manteve com Ricardo Salgado nos meses que precederam o debacle do BES/GES influenciaram a sua desastrosa postura pública que terá induzido muitos portugueses a investir no grupo (em pré-falência).
Esperemos que, novamente, não se invoque o estafado 'segredo de Estado' para justificar o que começa a tornar 'injustificável'. Entra aqui a máxima (que a Direita aplica e predica): 'Não há almoços grátis'.
Neste caso, jantares...
Diz alguma coisa!
Os meios de comunicação, concentrados num só dos lados, são capazes de fabricar facilmente vitórias eleitorais. São máquinas de Poder terríveis.
Segundo relatos da imprensa a reunião preparatória da 1ª. candidatura presidencial de Cavaco ocorreu durante um jantar no palacete de Ricardo Salgado.
Supomos que o tal jantar e os donativos que lhe sucederam ganham no presente significado.
E esse repasto não terá sido um evento marcado por inconsequente gratuitidade...