A estratégia e os embustes desta direita (3)
Este Governo, esta maioria e este PR não representam a direita que quis resgatar o seu passado salazarista, a direita que quis afastar-se da ditadura e do colonialismo, a direita que viu na Europa o modelo e na prática democrática das homólogas a inspiração.
Passos Coelho e Paulo Portas não são herdeiros de Sá Carneiro e Freitas do Amaral, são avatares de Afonso Marchueta, o primeiro e, mais culto o segundo, de Franco Nogueira. Cavaco é Américo Tomás à civil, parecido nos discursos e igualmente prisioneiro do matrimónio, do património e do que resta saber.
Há neste Governo, nesta maioria e neste PR um estranho odor a antigamente, a remeter-nos para sombrias memórias de quem gostava da pátria dos outros e julgava que o País ia do Minho a Timor, definido por quem foi até Badajoz, a encontrar-se com o genocida Francisco Franco.
Quando esta maioria e este Governo, de que os fundadores dos partidos teriam pejo, se aliaram na retaliação ao 25 de Abril, planearam a destruição dos direitos laborais, certos de que não lhes faltaria o apoio de quem devia ser o defensor, baseado na Constituição.
Passos Coelho tinha dado provas das suas capacidades na administração da Tecnoforma e Portas na empresa de Sondagens «Amostra». Persuadiram o País de que, no desprezo dos direitos dos trabalhadores, se encontrava a solução para a criação de emprego, e nos ataques aos salários a autoestrada que traria excursões de investidores. No fundo sabiam que apenas beneficiavam os seus benfeitores e destruíam o futuro da Segurança Social.
Empresas, que criavam fundos nas Seguradoras para despedimentos ou reformas, donde se saía com 1 mês de salário por ano, ou fração, acrescidos de 3, puderam recuperar os montantes que, de certo modo, eram retirados aos vencimentos para os referidos fins.
Era assim na multinacional onde trabalhei, era assim em numerosas empresas. Deixou de ser. O desprezo pelos trabalhadores e a subserviência ao patronato uniram-se na luta contra os direitos adquiridos e a descapitalização da segurança Social. Nunca um PM, tão alheado do mundo do trabalho e inapto para a governação, teve tantos académicos dispostos a repetirem em Portugal o laboratório chileno, em democracia.
Friedemann substituiu Keynes e este PM, que talvez não saiba quem foram, prestou-se a oferecer o País para proveta onde Frankenstein faz experiências. E não se sabe do que este Governo, esta maioria e este PR ainda são capazes no tempo que lhes resta.
Passos Coelho e Paulo Portas não são herdeiros de Sá Carneiro e Freitas do Amaral, são avatares de Afonso Marchueta, o primeiro e, mais culto o segundo, de Franco Nogueira. Cavaco é Américo Tomás à civil, parecido nos discursos e igualmente prisioneiro do matrimónio, do património e do que resta saber.
Há neste Governo, nesta maioria e neste PR um estranho odor a antigamente, a remeter-nos para sombrias memórias de quem gostava da pátria dos outros e julgava que o País ia do Minho a Timor, definido por quem foi até Badajoz, a encontrar-se com o genocida Francisco Franco.
Quando esta maioria e este Governo, de que os fundadores dos partidos teriam pejo, se aliaram na retaliação ao 25 de Abril, planearam a destruição dos direitos laborais, certos de que não lhes faltaria o apoio de quem devia ser o defensor, baseado na Constituição.
Passos Coelho tinha dado provas das suas capacidades na administração da Tecnoforma e Portas na empresa de Sondagens «Amostra». Persuadiram o País de que, no desprezo dos direitos dos trabalhadores, se encontrava a solução para a criação de emprego, e nos ataques aos salários a autoestrada que traria excursões de investidores. No fundo sabiam que apenas beneficiavam os seus benfeitores e destruíam o futuro da Segurança Social.
Empresas, que criavam fundos nas Seguradoras para despedimentos ou reformas, donde se saía com 1 mês de salário por ano, ou fração, acrescidos de 3, puderam recuperar os montantes que, de certo modo, eram retirados aos vencimentos para os referidos fins.
Era assim na multinacional onde trabalhei, era assim em numerosas empresas. Deixou de ser. O desprezo pelos trabalhadores e a subserviência ao patronato uniram-se na luta contra os direitos adquiridos e a descapitalização da segurança Social. Nunca um PM, tão alheado do mundo do trabalho e inapto para a governação, teve tantos académicos dispostos a repetirem em Portugal o laboratório chileno, em democracia.
Friedemann substituiu Keynes e este PM, que talvez não saiba quem foram, prestou-se a oferecer o País para proveta onde Frankenstein faz experiências. E não se sabe do que este Governo, esta maioria e este PR ainda são capazes no tempo que lhes resta.
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