O conflito israelo-árabe
A independência de Israel, em 14 de maio de 1948, foi um erro que o futuro mostrou ser perigoso.
A adoção da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do Plano de Partilha da Palestina para substituir o Mandato Britânico, criou uma teocracia judaica, rodeada de teocracias islâmicas, ungida pela comunidade internacional onde o remorso, o cinismo e as boas intenções se reuniram.
Hoje, sendo as coisas o que são, devem os países exigir a Israel a devolução de território que foi conquistando à Palestina e esta a respeitar a existência e segurança do Estado de Israel. Não podemos perpetuar acusações mútuas de natureza política e, muito menos, usarmos o sangue alheio para a guerrilha ideológica e partidária de quem vive longe.
O Islão, no ocaso da civilização árabe, não carece do pretexto de Israel para repetir atos terroristas, nem Israel de alegar questões de segurança para perseverar no imperialismo sionista. Não há Conservatória do Registo Predial Celeste que conserve a escritura que lhe outorgou os direitos sobre a Palestina.
A alegada guerra das civilizações pode ter surgido de uma imaginação delirante mas os factos estão a encarregar-se de converter um pesadelo imaginário numa tragédia efetiva onde a civilização enfrenta a barbárie, onde quem não aceita a modernidade tem acesso às armas atuais, agravando o pesadelo e pondo em risco a segurança global.
Da França à Bélgica, da Alemanha à Dinamarca, dos EUA ao Reino Unido, um pouco por todo o mundo civilizado, os facínoras de Deus regressam da Síria e do Iraque, aptos a arrastar infiéis para o Paraíso ou Inferno, os antónimos de um lugar imaginário.
A adoção da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do Plano de Partilha da Palestina para substituir o Mandato Britânico, criou uma teocracia judaica, rodeada de teocracias islâmicas, ungida pela comunidade internacional onde o remorso, o cinismo e as boas intenções se reuniram.
Hoje, sendo as coisas o que são, devem os países exigir a Israel a devolução de território que foi conquistando à Palestina e esta a respeitar a existência e segurança do Estado de Israel. Não podemos perpetuar acusações mútuas de natureza política e, muito menos, usarmos o sangue alheio para a guerrilha ideológica e partidária de quem vive longe.
O Islão, no ocaso da civilização árabe, não carece do pretexto de Israel para repetir atos terroristas, nem Israel de alegar questões de segurança para perseverar no imperialismo sionista. Não há Conservatória do Registo Predial Celeste que conserve a escritura que lhe outorgou os direitos sobre a Palestina.
A alegada guerra das civilizações pode ter surgido de uma imaginação delirante mas os factos estão a encarregar-se de converter um pesadelo imaginário numa tragédia efetiva onde a civilização enfrenta a barbárie, onde quem não aceita a modernidade tem acesso às armas atuais, agravando o pesadelo e pondo em risco a segurança global.
Da França à Bélgica, da Alemanha à Dinamarca, dos EUA ao Reino Unido, um pouco por todo o mundo civilizado, os facínoras de Deus regressam da Síria e do Iraque, aptos a arrastar infiéis para o Paraíso ou Inferno, os antónimos de um lugar imaginário.
Comentários
Os primeiros (que vivem no primado da razão e da ciência) dizem que estão a dilatar a democracia , os segundos (que vivem no primado da fé) dizem que estão a dilatar a fé e o império.
É assim a vida, mais curta que comprida…
Os bolcheviques queriam dar o poder ao povo. Em nome disso matavam e esfolavam os "inimigos do povo". Os defensores do estado islâmico querem dar o poder à estrutura religiosa, a Alá, e fartam-se de matar "os inimigos do Profeta".