Feliz 2015! Que seja menos mau do que esperamos
Há quem acredite que o Governo e o PR são dois órgãos da soberania, dois respeitáveis tutores da Constituição que juraram defender, mas são órgãos do mesmo corpo enfermo a que conduziram o País, um fígado destruído pela nostalgia das colónias e um fel que a memória salazarista inflama e esvazia periodicamente.
São vísceras desfeitas, incapazes de defender Portugal dos enxovalhos que funcionários internacionais de segunda categoria regularmente bolçam, destroços do abastardamento ético, incapazes de culparem o BPN, Banif, BCP, BPP, submarinos, sobreiros ou a mãe de todas as tragédias, a cuja gamela se nutriram mentores da Pátria, o GES/BES.
De Belém, um palácio transformado em agência de seguros do Governo, vem a ácida e obstinada flagelação ao PS para se submeter aos interesses do PSD ensaiando arrasar a sua credibilidade e evitar uma alternativa. O fim do mandato do casal presidencial, por mais que os portugueses desejem o contrário, não augura um módico de dignidade ao titular cargo, esbanjada com a sujeição a um Governo inepto e o lucrativo silêncio sobre negócios próprios, da casa da Coelha às ações da SLN.
O antigo gestor da Tecnoforma, a quem Filipe La Féria podia ter permitido uma carreira lírica, referindo-se à honestidade, proclama que «os políticos não são todos iguais», na sequência da oportuna prisão preventiva de um adversário, na mais despudorada miséria de um indigno oportunismo.
O País não resistiu ao descalabro financeiro do capitalismo mundial, de que a crise das dívidas soberanas foi o sintoma, na deriva em que os impérios financeiros se digladiam. Coube-nos o pior que as eleições nos reservariam, este PR, este Governo e esta maioria.
Desejo, diletos leitores, que em 2015 sobrevivam as eleições. A nós pouco mais resta do que a despoluição da Pátria. Sem excessiva assepsia, nem demasiado otimismo.
E que sobrevivamos!
Um fraterno abraço para 2015.
São vísceras desfeitas, incapazes de defender Portugal dos enxovalhos que funcionários internacionais de segunda categoria regularmente bolçam, destroços do abastardamento ético, incapazes de culparem o BPN, Banif, BCP, BPP, submarinos, sobreiros ou a mãe de todas as tragédias, a cuja gamela se nutriram mentores da Pátria, o GES/BES.
De Belém, um palácio transformado em agência de seguros do Governo, vem a ácida e obstinada flagelação ao PS para se submeter aos interesses do PSD ensaiando arrasar a sua credibilidade e evitar uma alternativa. O fim do mandato do casal presidencial, por mais que os portugueses desejem o contrário, não augura um módico de dignidade ao titular cargo, esbanjada com a sujeição a um Governo inepto e o lucrativo silêncio sobre negócios próprios, da casa da Coelha às ações da SLN.
O antigo gestor da Tecnoforma, a quem Filipe La Féria podia ter permitido uma carreira lírica, referindo-se à honestidade, proclama que «os políticos não são todos iguais», na sequência da oportuna prisão preventiva de um adversário, na mais despudorada miséria de um indigno oportunismo.
O País não resistiu ao descalabro financeiro do capitalismo mundial, de que a crise das dívidas soberanas foi o sintoma, na deriva em que os impérios financeiros se digladiam. Coube-nos o pior que as eleições nos reservariam, este PR, este Governo e esta maioria.
Desejo, diletos leitores, que em 2015 sobrevivam as eleições. A nós pouco mais resta do que a despoluição da Pátria. Sem excessiva assepsia, nem demasiado otimismo.
E que sobrevivamos!
Um fraterno abraço para 2015.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
tem "chão", ideias, opiniões bem fundamentadas e exprime todos com objectividade, humor e escorreiteza. continue!