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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
- Alguém, depois do que tem vindo a público, ainda acredita que Bin Laden - e a sua organização terrorista Al-Qaeda - estava sedeada ou actuava a partir do Iraque?
- Alguém viu as armas de destruição massiva?
- Ou as "razões" foram outras?
Pelo que a oportunidade que os espanhóis pretendem oferecer a Aznar, de se explicar - já que ele viu as tais "provas" - deverá ajudar a esclarecer os que, na altura, acreditaram numa hipotética razoabilidade dessa nefasta guerra...
Os "outros" - os que desde o início se manifestaram contra a guerra - pouco ou nada beneficiarão deste julgamento.
O exemplo espanhol deveria ser seguido por Portugal, Reino Unido e, obviamente, os EUA.
Barroso, Blair e Bush não tiveram (ainda) oportunidade (nem vontade)de se explicaram perante o Mundo...
Têm, unicamente, fugido em frente... de tal maneira que vão, paulatinamente, saltando pela borda fora.
O homem pelos vistos dá-lhe azar ou azia…