Assembleia Municipal de Lisboa
O órgão autárquico cujo controlo o PSD exigiu manter está ferido na sua legitimidade após ter perdido a decência, dando aval à Câmara que ruiu e sendo cúmplice do estado a que Lisboa chegou.
Não acredito que se transforme em força de bloqueio tal a erosão que a derrota provocou e o medo do eleitorado que não lhe perdoaria o exercício de uma autoridade que perdeu no campo da ética e apenas mantém de modo formal.
O órgão que integra os 53 presidentes de Junta, por inerência, conta com 42 do PSD. O PS venceu em todas as freguesias e o PSD ficou em segundo lugar em 14 e remeteu-se à terceira posição em 39. A legitimidade formal mantém-se, mas há 42 membros da AML que sabem o que lhes teria sucedido se as Juntas de Freguesia tivessem ido a votos.
Perante a gravidade dos problemas e a responsabilidade de quem os criou não se prevê a Oposição musculada do PSD na AML. Os munícipes estão atentos e não perdoariam o estorvo ao normal exercício do poder a quem ontem ganhou legitimidade perante quem se recusou a ir a votos.
Paradoxalmente a terceira força em Lisboa mantém, por inércia, o controlo do órgão fiscalizador do executivo camarário. Aliás, Marques Mendes e o inefável Vasco Graça Moura ainda fizeram chantagem sobre o eleitorado com essa arma. De nada lhes valeu.
Não acredito que se transforme em força de bloqueio tal a erosão que a derrota provocou e o medo do eleitorado que não lhe perdoaria o exercício de uma autoridade que perdeu no campo da ética e apenas mantém de modo formal.
O órgão que integra os 53 presidentes de Junta, por inerência, conta com 42 do PSD. O PS venceu em todas as freguesias e o PSD ficou em segundo lugar em 14 e remeteu-se à terceira posição em 39. A legitimidade formal mantém-se, mas há 42 membros da AML que sabem o que lhes teria sucedido se as Juntas de Freguesia tivessem ido a votos.
Perante a gravidade dos problemas e a responsabilidade de quem os criou não se prevê a Oposição musculada do PSD na AML. Os munícipes estão atentos e não perdoariam o estorvo ao normal exercício do poder a quem ontem ganhou legitimidade perante quem se recusou a ir a votos.
Paradoxalmente a terceira força em Lisboa mantém, por inércia, o controlo do órgão fiscalizador do executivo camarário. Aliás, Marques Mendes e o inefável Vasco Graça Moura ainda fizeram chantagem sobre o eleitorado com essa arma. De nada lhes valeu.
Comentários
O Zandinga não tinha morrido?!?
1-.62=0.38 ,agora é só mutiplicar as respectivas 'percentagens' por 0.38
- será do "Centrão"?!
De resto, não acredito em milagres...
vamos continuar...
è que legitimar politicas que depois se viram contra nós não vale a pena.
è preciso abrir a pestana....
Cada vez tem mais pertinencia o Voto em Branco de Saramago.
Topam????
E o pior é que o Carlos Esperança se engasgou com tudo isto e não consegue dizer nada...
Será que é preciso utilizar uma zaragatoa no CE para analisar a situação socio-política?
A mobilização de eleitores da província para comemorar vitórias é uma vergonha a que todos os partidos recorrem.
Não deixa de ser lamentável.
A passagem por Fátima é um acto para desprestigiarem, ainda mais, a monumental burla da ICAR no séc. XX.
Não esquecerei a informação.
Obrigado.