Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Teríamos, seguramente, uma posta a confirmar que a chantagem de MM e VGM tinha resultado... ;)
Segundo quanto lembro dessa noite de 2001 foi o inefável guterres quem se demitiu sem er preciso que ninguém lhe pedisse contas... recordo que foi por causa de um certo pântano... e desde esse dia guterres nunca mais se viu... e já agora, po onde anda ferro rodrigues?
Eu não sei como é que ele aguenta a travessia do deserto francês.
Eu sei, ele é o político português mais bem pago...ainda por cima, a viver na cidade luz.
Até que nem é parvo.