Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Teríamos, seguramente, uma posta a confirmar que a chantagem de MM e VGM tinha resultado... ;)
Segundo quanto lembro dessa noite de 2001 foi o inefável guterres quem se demitiu sem er preciso que ninguém lhe pedisse contas... recordo que foi por causa de um certo pântano... e desde esse dia guterres nunca mais se viu... e já agora, po onde anda ferro rodrigues?
Eu não sei como é que ele aguenta a travessia do deserto francês.
Eu sei, ele é o político português mais bem pago...ainda por cima, a viver na cidade luz.
Até que nem é parvo.